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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2020 às 19:04

Atividades econômicas serão abertas gradativamente em Porto Alegre

Tendência é de que a reabertura na Capital já ocorra a partir da próxima semana

Tendência é de que a reabertura na Capital já ocorra a partir da próxima semana


JOYCE ROCHA/JC
Jefferson Klein
Após aproximadamente três horas de reunião virtual nesta segunda-feira (3), entre o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, e diversos dirigentes de entidades empresariais, ficou encaminhada a retomada gradual das atividades econômicas na capital gaúcha já a partir da próxima semana. Existem pontos que continuam sendo debatidos e um novo encontro entre as partes estava previsto para ocorrer ainda na noite dessa segunda-feira ou na manhã dessa terça-feira (4).
Após aproximadamente três horas de reunião virtual nesta segunda-feira (3), entre o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, e diversos dirigentes de entidades empresariais, ficou encaminhada a retomada gradual das atividades econômicas na capital gaúcha já a partir da próxima semana. Existem pontos que continuam sendo debatidos e um novo encontro entre as partes estava previsto para ocorrer ainda na noite dessa segunda-feira ou na manhã dessa terça-feira (4).
O presidente do sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Aquiles Dal Molin Júnior, comenta que serão enfocados nove itens no debate. Um deles é a postergação da volta às aulas e da realização de eventos. Por outro lado, um ponto comemorado pelo dirigente é que a reivindicação da liberação das atividades na construção civil, igualando as obras públicas e privadas (a primeira iniciativa estava autorizada, a segunda, não), deverá ser atendida a partir da próxima segunda-feira (10).
Para Molin Júnior, a questão mais polêmica sugerida pela prefeitura é que sejam liberadas as atividades por duas semanas para depois serem paralisadas por uma semana. “Eu acho muito ruim o para e abre”, avalia o presidente do Sinduscon-RS. Ele acrescenta que essa ideia prejudica segmentos como, por exemplo, o de restaurantes que trabalham com alimentos perecíveis. O dirigente reitera que o plano prevê um programa de autorização das atividades, de semana a semana, conforme o grau de risco de cada setor. “No caso da construção civil é baixíssimo o risco, por isso será uma das primeiras a ser liberada”, frisa.
O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, confirma que a tendência é a abertura da economia na capital do Estado a partir da próxima semana. O dirigente recorda que 22 entidades empresariais enviaram uma proposta de retomada ao prefeito, mas, nos moldes apresentados, Marchezan Júnior considerou-a inviável. “Agora, ele apresentou essa sugestão e cabe a nós aceitar ou não, então há uma negociação”, destaca Kruse.
Já o presidente da CDL POA, Irio Piva, salienta que muitas das pautas ainda estão em tratativas. “Assim, cada entidade participante ficou com a missão de reunir seus membros para equalizar esses pontos e realizar uma nova reunião com a prefeitura”, comenta. Piva enfatiza que o esforço está sendo grande, contudo ele acredita que está sendo seguido um caminho que parece avançar.
Conforme Marchezan, há alguns dias a estrutura de saúde tem registrado uma leve estabilizada na demanda por leitos de UTI, embora o percentual de ocupação ainda seja elevado. Na tarde desta segunda-feira, dos 812 leitos de UTI em operação em de Porto Alegre, 710 (89,3%) estavam ocupados, sendo que 359 (50%) são de pacientes confirmados (315) ou suspeitos (44) de Covid-19. Ele reforça que a proposta da prefeitura é definir um calendário para a retomada escalonada das atividades econômicas na cidade. "A liberação é por semana, de acordo com perigo de contágio, volume de circulação, semelhante com o que foi feito em abril, uma progressão semanal", afirmou Marchezan.
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