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Economia

- Publicada em 25 de Novembro de 2019 às 18:45

PPP da Corsan tem dois consórcios e uma empresa interessados

PPP prevê investimentos para expansão do sistema de esgoto em nove cidades da RMPA

PPP prevê investimentos para expansão do sistema de esgoto em nove cidades da RMPA


ARQUIVO CORSAN/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Dois consórcios e uma empresa se habilitaram à disputa do contrato da Parceria Público Privada (PPP) da Corsan, companhia gaúcha de saneamento, que projeta receita de quase R$ 10 bilhões em 35 anos. A abertura das ofertas de preço será na próxima sexta-feira (29), na bolsa de valores de São Paulo, a B3, que presta assessoria técnica e apoio operacional ao processo.
Dois consórcios e uma empresa se habilitaram à disputa do contrato da Parceria Público Privada (PPP) da Corsan, companhia gaúcha de saneamento, que projeta receita de quase R$ 10 bilhões em 35 anos. A abertura das ofertas de preço será na próxima sexta-feira (29), na bolsa de valores de São Paulo, a B3, que presta assessoria técnica e apoio operacional ao processo.
A disputa é uma das mais esperadas do ano pelo governo gaúcho, para testar seu modelo de PPPs. As habilitações e ofertas de valores foram entregues nesta segunda-feira (25) na sede da B3, que coordena o processo. Os consórcios Sul Ambiental e Aegea Saneamento e a BRK Ambiental Participações estão no páreo, segundo informação na página sobre a parceria, com andamento e detalhamento da concorrência pela B3. O acesso é pelo http://parceriacorsan.com.br/. O governo havia feito rodada com potenciais concorrentes em agosto na B3. A BRK foi uma das participantes do evento. 
A PPP é considerada a maior em andamento no País e engloba investimento total de R$ 2,23 bilhões, sendo R$ 370 milhões da Corsan e R$ 1,86 bilhão de quem vencer a disputa. Os aportes privados serão distribuídos entre a expansão do sistema de esgoto nas cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), com a cobertura da estatal, com injeção de R$ 1,63 bilhão, e ações comerciais e operacionais, de R$ 230 milhões.
Serão 35 anos de contrato, com receita prevista em R$ 9,56 bilhões, para quem assumir a execução e exploração de serviços em Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão. O governo alega que buscou a parceria para viabilizar os investimentos.
O edital prevê que devem ser entregues três envelopes: um com documentos de pré-qualificação e garantia de proposta - aberto nesta segunda, outro com propostas comerciais e um terceiro com documentos de habilitação, que terá o resultado da análise divulgado até 13 de dezembro. A homologação da licitação está prevista para 24 de janeiro de 2020, segundo a estatal, que quer assinar o contrato até março. 
A PPP da Corsan servirá de parâmetro para futuros editais nos mesmos moldes em áreas da concessão e para turbinar a abertura de capital da estatal, informou o diretor-presidente da companhia estadual, Roberto Barbuti. Outra meta já admitida pelo governador Eduardo Leite (PSDB) é fazer a abertura de capital da estatal de saneamento, com procedimentos que podem começar em 2020. O contrato de concessão na RMPA é apontado com um fator que pode ajudar a valorizar os ativos, devido à defasagem da rede e potencial de ampliação do tratamento de esgoto.
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