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energia

- Publicada em 23 de Julho de 2019 às 21:22

Aneel aprova reajustes de oito cooperativas gaúchas

Consumidores da área da Ceriluz terão um incremento médio de 16,06% em suas contas

Consumidores da área da Ceriluz terão um incremento médio de 16,06% em suas contas


/CERILUZ/DIVULGAÇÃO/JC
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem os reajustes tarifários de oito cooperativas localizadas no Rio Grande do Sul. Os aumentos, que irão vigorar a partir da próxima terça-feira, variarão de 10% a 21,45%.
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem os reajustes tarifários de oito cooperativas localizadas no Rio Grande do Sul. Os aumentos, que irão vigorar a partir da próxima terça-feira, variarão de 10% a 21,45%.
A Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí (Ceriluz) terá um incremento de efeito médio em suas contas de luz de 16,06%, a Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões (Cermissões) de 21,45%, a Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel) de 10,00% e a Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste (Cooperluz) de 17,54%.
Já as tarifas da Cooperativa de Distribuição de Energia (Creluz) sofrerão uma elevação média de 13,74%, da Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral) de 15,65%, da Cooperativa de Distribuição de Energia Fontoura Xavier (Cerfox) de 11,76% e da Cooperativa de Distribuição de Energia Entre Rios (Certhil) de 10,00%.
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Aneel considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais.

Aneel propõe edital para leilão A-6; carvão importado é vetado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou sua proposta para o leilão de geração A-6. Pela primeira vez, será vedada a participação de usinas que utilizem carvão importado. Também será a primeira licitação A-6 em que usinas solares serão contratadas.
O leilão está programado para o segundo semestre deste ano. Serão contratados empreendimentos de fontes hidrelétrica, eólica e solar, além de termelétricas a gás, biomassa e carvão nacional. Os empreendimentos deverão ser entregues em 1º de janeiro de 2025.
Relatora do processo, a diretora Elisa Bastos Silva destacou a "vedação implícita" para importação de carvão. Em relação a usinas fotovoltaicas, ela ressaltou que a fonte já foi contratada em três leilões de reserva e três leilões A-4, mas nunca em uma licitação A-6, como proposto nesta terça.
Para as fontes renováveis, os contratos serão oferecidos na modalidade quantidade: 30 anos para hidrelétricas e 20 anos para eólicas e solares. As termelétricas serão contratadas na modalidade disponibilidade, por 25 anos.
O edital ficará aberto em audiência pública e aberto a contribuições entre os dias 25 de julho a 26 de agosto.

Eletrobras estuda mais de US$ 15 bi em investimentos

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, defendeu ontem projetos de integração energética na América do Sul. O executivo, que por sua posição na estatal também é presidente do Bracier, comitê brasileiro da Comissão de Integração Elétrica Regional (CIER), reforçou que a estatal estuda diferentes projetos de geração e transmissão de energia internacionais, com países como Bolívia, Argentina e também na fronteira ao norte, com investimentos que somam mais de US$ 15 bilhões.
Entre os projetos indicados estão o de transmissão chamado Arco Norte, de 1,9 mil quilômetros de extensão e usinas hidrelétricas, incluindo aproveitamentos da Bacia do Rio Madeira com a Bolívia.