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AGRONEGÓCIOS

- Publicada em 20 de Janeiro de 2015 às 00:00

Marfrig oficializa que não manterá planta de Alegrete


SIND. DOS TRAB NA IND DE ALIMENTO DE ALEGRETE/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O comando da companhia Marfrig Global Foods descartou, ontem, que possa revisar a decisão de fechar o frigorífico de abates de bovinos de Alegrete. Em comunicado enviado à Secretaria Estadual da Agricultura, o presidente do Marfrig Global Foods, o uruguaio Martín Secco, que assumiu o cargo na semana passada, alegou que as razões de mercado para a desativação, prevista para começo de fevereiro, não se alteraram e que o fechamento temporário está mantido. O principal executivo do grupo reafirmou que a resolução para fechar foi tomada em setembro de 2014 e que havia sido postergada à espera do aumento da oferta de matéria-prima. Pela nota, Secco indica que a produção ficará concentrada nas unidades de São Gabriel, Bagé (as duas de abates) e em Hulha Negra (de corned-beef).
O comando da companhia Marfrig Global Foods descartou, ontem, que possa revisar a decisão de fechar o frigorífico de abates de bovinos de Alegrete. Em comunicado enviado à Secretaria Estadual da Agricultura, o presidente do Marfrig Global Foods, o uruguaio Martín Secco, que assumiu o cargo na semana passada, alegou que as razões de mercado para a desativação, prevista para começo de fevereiro, não se alteraram e que o fechamento temporário está mantido. O principal executivo do grupo reafirmou que a resolução para fechar foi tomada em setembro de 2014 e que havia sido postergada à espera do aumento da oferta de matéria-prima. Pela nota, Secco indica que a produção ficará concentrada nas unidades de São Gabriel, Bagé (as duas de abates) e em Hulha Negra (de corned-beef).
A companhia reconheceu os esforços de áreas do governo e de setores da economia (produtores rurais e trabalhadores) para “tornar a planta sustentável”.  “Apesar de vários esforços, a planta permanece deficitária e sem perspectivas de mudanças no curto e no médio prazo, considerando as variáveis de mercado”, argumentou Secco, que aposta em crescimento e até geração de empregos nos frigoríficos restantes. Desde 2012, o Marfrig desativou três plantas no Estado (Mato Leitão e Capão do Leão tiveram contratos de locação desfeitos). A unidade de Alegrete parou no começo do mês, devido a férias coletivas dos mais de 600 empregados. As rescisões estão previstas para começar em 4 de fevereiro.
O secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, a quem foi endereçado o comunicado do presidente do Marfrig, disse que os esforços que eram possíveis foram feitos e que a alternativa agora é buscar um interessado em assumir a planta. A companhia aluga a unidade, que integra a antiga Cooperativa Rural Alegretense, e não informou se pretende liberar o espaço. Na nota, a direção fala em paralisar temporariamente. “Vamos seguir com outras possibilidades. Fizemos o que foi possível”, salientou Polo. O titular da Agricultura disse que o decreto, publicado no fim do governo Tarso Genro (PT) com incentivos fiscais ao grupo (importações e vendas interestaduais), pode ser estendido a outros operadores. A Secretaria do Trabalho deve buscar medidas para realocação dos demitidos e qualificação profissional. Os salários pagos pelo frigorífico somam cerca de R$ 500 milhões anuais, e os impostos geram retorno de R$ 4 milhões ao município.

Expectativa de safra recorde pressiona cotação da soja

Os preços da soja têm recuado com força no mercado brasileiro, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A baixa está atrelada à queda dos contratos futuros na CME Group (Bolsa de Chicago) e à desvalorização do dólar frente ao real. Outro fator que pressiona as cotações no Brasil é a expectativa de safra recorde no País, que também deve elevar a disponibilidade dos derivados de soja.
A média ponderada da soja no estado do Paraná, refletida no Indicador Cepea/Esalq, teve forte queda de 5% entre 9 e 16 de janeiro, indo para R$ 58,46 a saca de 60 quilos na sexta-feira, dia 16. Já o Indicador da soja Paranaguá Esalq/BM&FBovespa, que é baseado em negócios realizados na modalidade spot, referentes ao grão depositado no corredor de exportação de Paranaguá, permanece arbitrado em R$ 61,17 a saca de 60 quilos.
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