Citibank vence concorrência da Bovespa para registro de BDRs

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A Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários venceu concorrência da BM&F Bovespa para selecionar a instituição depositária para negociar mais dez Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível 1 não patrocinados, que são recibos de ações de empresas com sede no exterior.
Com a escolha da Citibank, a Bolsa brasileira deve negociar, até o fim do ano, 50 BDRs, que são a "versão brasileira" da ADR (American Depositary Receipt), título emitido e negociado nos EUA e que representa uma ação (ou ações) de uma empresa estrangeira.
Atualmente, já são 20 BDRs de empresas estrangeiras negociados na BM&FBovespa. O Itaú Unibanco e o Bradesco vão lançar, em breve, mais dez BDRs cada um. A lista do Itaú Unibanco vai incluir Amazon, Nike, Coca-Cola, Caterpillar, Mastercard, Chevron, Colgate-Palmolive, Monsanto, Oracle e Schlumberger.
As 20 companhias estrangeiras cujos recibos já são negociados na BM&FBovespa são Alcoa, Cisco Systems, Citigroup, Freeport-McMoran Copper Gold, General Electric, Intel, Merck, Microsoft, Procter Gamble, Wells Fargo, Apple, Google, Bank of America, ArcelorMittal, Goldman Sachs, Avon, Wal-Mart, Exxon Mobil, Mc Donald's e Pfizer.
Os BDRs só podem ser adquiridos por instituições financeiras e fundos de investimento, além de administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM. Os investidores pessoas físicas só podem participar por meio de fundos.
Em um prazo de 60 dias, a Citibank DTVM S.A. deve apresentar à BM&FBOVESPA e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a documentação necessária para os pedidos de registro dos dez programas. As companhias não podem ter BDRs já listados e devem ter sede nos Estados Unidos, com listagem em bolsas de valores norte-americanas.