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Publicada em 01 de Fevereiro de 2025 às 15:04

Herdeiros de Tintim não querem que personagem caia em domínio público

Primeira história do personagem, Tintim no País dos Sovietes, entraria em domínio público nos EUA em 2025

Primeira história do personagem, Tintim no País dos Sovietes, entraria em domínio público nos EUA em 2025

WILLIAM MURPHY/WIKIMEDIA COMMONS/REPRODUÇÃO/JC
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Folhapress
Os herdeiros do cartunista belga Hergé, criador do personagem Tintim, não querem que o primeiro volume do quadrinho, Tintim no País do Sovietes, entre em domínio público nos Estados Unidos. Eles argumentam que o livro só foi traduzido e publicado no país 60 anos depois do lançamento original. De acordo com a lei de direitos autorais dos Estados Unidos, uma obra ou personagem entra em domínio público 95 anos após a sua primeira publicação.
Os herdeiros do cartunista belga Hergé, criador do personagem Tintim, não querem que o primeiro volume do quadrinho, Tintim no País do Sovietes, entre em domínio público nos Estados Unidos. Eles argumentam que o livro só foi traduzido e publicado no país 60 anos depois do lançamento original. De acordo com a lei de direitos autorais dos Estados Unidos, uma obra ou personagem entra em domínio público 95 anos após a sua primeira publicação.
Tintim no País do Sovietes, de 1929, estava previsto para entrar em domínio publico no território americano no dia 1º de janeiro de 2025. Mas a data foi baseada no dia da primeira publicação do personagem na Bélgica, e não nos Estados Unidos, que ocorreu só em 1959. Em outros países da Europa e no Canadá, Tintim segue protegido por direitos autorais até 2054, 70 anos após a morte de Hergé, regra que vale também no Brasil.
Os herdeiros do cartunista são a sua viúva, Fanny Vlamynck, de 90 anos, e seu segundo marido, Nick Rodwell, de 72 anos.

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