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Publicada em 08 de Janeiro de 2025 às 17:03

Fundação Iberê está com inscrições abertas para oficinas de verão

Mês de janeiro será recheado de atividades gratuitas para todas as idades em diversos espaços da capital

Mês de janeiro será recheado de atividades gratuitas para todas as idades em diversos espaços da capital

GUILHERME FRELING/ARQUIVO/JC
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Entre os dias 12 e 26 de janeiro, a Fundação Iberê (av. Padre Cacique, 2000) promove uma série de atividades gratuitas para idades diversas, em diferentes espaços da capital. Além das oficinas de oficinas de guache, fotografia digital e bordado, no dia 19 de janeiro (domingo) às 16h, a Fundação apresenta o espetáculo infantil Kuumba conta Anansi e o Baú de Histórias, com Mayura Matos.Kuumba, que significa criatividade na língua Swahili e um dos princípios do Kwaanzar, é uma viajante do tempo que leva e traz histórias necessárias para que o povo as ouça. Neste momento, ela contará como Anansi e sua esposa, Aso, conseguiram conquistar as primeiras histórias de Nyame, o deus do céu.A peça, dirigida e encenada por Mayura, foi desenvolvida com base nos valores civilizatórios afro-brasileiros, organizados por Azoilda Loretto Trindade para a educação infantil. Além de trazer cultura e ludicidade às crianças, o espetáculo tem como objetivo difundir esses valores na prática, assim como aplicar a Lei 10.639, sancionada em janeiro de 2003, que tornou obrigatória a inclusão da temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo da Rede de Ensino, no campo das artes cênicas.Neste domingo (12), a oficina Águas que Desenham, de guache lavada, acontece na própria Fundação promovida pelo Programa Educativo, das 15h às 17h. A idade mínima para participar é 10 anos, e as inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível no site da instituição. A entrada também é franca.A oficina propõe uma imersão no universo das obras de Iberê Camargo, utilizando a técnica experimental de guache lavada. Inspirados pela relação profunda do artista com as águas, os participantes irão explorar a mistura de guache branca e tinta nanquim para criar composições poéticas em preto e branco, além de outras cores que evocam a dinâmica entre o elemento líquido e suas transformações visuais. A técnica do guache lavada, aliada ao movimento da água, refletirá sobre a transformação das paisagens e o futuro da preservação ambiental com um olhar poético e crítico.Já a Oficina de fotografia digital da próxima quarta-feira (15) ocorre no Barco Cisne Branco (Avenida Mauá, 1050 - Armazém B3), às 15h, buscando inspiração no Guaíba de Iberê. As inscrições também são gratuitas e estão disponíveis no site, para pessoas a partir de 7 anos. O objetivo é buscar insights de criação, não apenas na bela paisagem do rio ou das margens, mas também nos detalhes que a própria embarcação oferece, permitindo um diálogo entre o dentro e o fora, explorando os jogos de luzes e sombras possíveis.Na outra semana, a tarde de sábado (25) será focada em bordados. A oficina Cada conto aumenta um ponto será ministrada por Roberta Scharcow e Érica Saraiva, na Fundação, e tem limite de 15 participantes a partir de 12 anos. As inscrições também estão no site da Fundação Iberê.A atividade dialoga com a mostra itinerante da 35ª Bienal de São Paulo a partir da poética de Rosana Paulino. A artista concebe a prática do bordado como encantamento, ou tal como Paulino antecipa, ato de se refazer. A roda de conversa com bordado tem como objetivo “costurar” as experiências pessoais dos participantes a partir da pergunta “O que te enraíza no presente?” para a criação de patuás.Embora acredite não se encaixar nos padrões ocidentais, ela vem abrindo caminho para uma nova geração de artistas afrodiaspóricos que ganha cada vez mais espaço nas instituições no Brasil e no mundo. Nesse percurso, também se têm multiplicado as reivindicações por presenças mais diversas no meio da arte em geral. Afinal, por muito tempo ser artista significou distinção social, refletindo privilégios de classe, raça e gênero.No dia seguinte, domingo (26), acontece a Mediação especial à exposição Iberê Camargo – Território das Águas, às 16h. O número de participantes e a faixa etária é livre, não necessitando de inscrição prévia. Durante a mediação, o Programa Educativo da Fundação Iberê propõe uma conversa em torno dos corpos d'água da vida de Iberê Camargo que banham as cidades de Jaguari, como o rio Jaguari, o arroio dilúvio e, principalmente, o Guaíba, que olha para as margens da cidade de Porto Alegre. O recorte das obras contempladas na exposição Iberê Camargo: território das águas são pinturas de paisagens do início dos anos 1940, do chamado período de formação do artista, que começa em 1936 com sua chegada a Porto Alegre até sua partida para o Rio de Janeiro em 1942.
Entre os dias 12 e 26 de janeiro, a Fundação Iberê (av. Padre Cacique, 2000) promove uma série de atividades gratuitas para idades diversas, em diferentes espaços da capital. Além das oficinas de oficinas de guache, fotografia digital e bordado, no dia 19 de janeiro (domingo) às 16h, a Fundação apresenta o espetáculo infantil Kuumba conta Anansi e o Baú de Histórias, com Mayura Matos.

Kuumba, que significa criatividade na língua Swahili e um dos princípios do Kwaanzar, é uma viajante do tempo que leva e traz histórias necessárias para que o povo as ouça. Neste momento, ela contará como Anansi e sua esposa, Aso, conseguiram conquistar as primeiras histórias de Nyame, o deus do céu.

A peça, dirigida e encenada por Mayura, foi desenvolvida com base nos valores civilizatórios afro-brasileiros, organizados por Azoilda Loretto Trindade para a educação infantil. Além de trazer cultura e ludicidade às crianças, o espetáculo tem como objetivo difundir esses valores na prática, assim como aplicar a Lei 10.639, sancionada em janeiro de 2003, que tornou obrigatória a inclusão da temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo da Rede de Ensino, no campo das artes cênicas.

Neste domingo (12), a oficina Águas que Desenham, de guache lavada, acontece na própria Fundação promovida pelo Programa Educativo, das 15h às 17h. A idade mínima para participar é 10 anos, e as inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível no site da instituição. A entrada também é franca.

A oficina propõe uma imersão no universo das obras de Iberê Camargo, utilizando a técnica experimental de guache lavada. Inspirados pela relação profunda do artista com as águas, os participantes irão explorar a mistura de guache branca e tinta nanquim para criar composições poéticas em preto e branco, além de outras cores que evocam a dinâmica entre o elemento líquido e suas transformações visuais. A técnica do guache lavada, aliada ao movimento da água, refletirá sobre a transformação das paisagens e o futuro da preservação ambiental com um olhar poético e crítico.

Já a Oficina de fotografia digital da próxima quarta-feira (15) ocorre no Barco Cisne Branco (Avenida Mauá, 1050 - Armazém B3), às 15h, buscando inspiração no Guaíba de Iberê. As inscrições também são gratuitas e estão disponíveis no site, para pessoas a partir de 7 anos. O objetivo é buscar insights de criação, não apenas na bela paisagem do rio ou das margens, mas também nos detalhes que a própria embarcação oferece, permitindo um diálogo entre o dentro e o fora, explorando os jogos de luzes e sombras possíveis.

Na outra semana, a tarde de sábado (25) será focada em bordados. A oficina Cada conto aumenta um ponto será ministrada por Roberta Scharcow e Érica Saraiva, na Fundação, e tem limite de 15 participantes a partir de 12 anos. As inscrições também estão no site da Fundação Iberê.

A atividade dialoga com a mostra itinerante da 35ª Bienal de São Paulo a partir da poética de Rosana Paulino. A artista concebe a prática do bordado como encantamento, ou tal como Paulino antecipa, ato de se refazer. A roda de conversa com bordado tem como objetivo “costurar” as experiências pessoais dos participantes a partir da pergunta “O que te enraíza no presente?” para a criação de patuás.

Embora acredite não se encaixar nos padrões ocidentais, ela vem abrindo caminho para uma nova geração de artistas afrodiaspóricos que ganha cada vez mais espaço nas instituições no Brasil e no mundo. Nesse percurso, também se têm multiplicado as reivindicações por presenças mais diversas no meio da arte em geral. Afinal, por muito tempo ser artista significou distinção social, refletindo privilégios de classe, raça e gênero.

No dia seguinte, domingo (26), acontece a Mediação especial à exposição Iberê Camargo – Território das Águas, às 16h. O número de participantes e a faixa etária é livre, não necessitando de inscrição prévia. Durante a mediação, o Programa Educativo da Fundação Iberê propõe uma conversa em torno dos corpos d'água da vida de Iberê Camargo que banham as cidades de Jaguari, como o rio Jaguari, o arroio dilúvio e, principalmente, o Guaíba, que olha para as margens da cidade de Porto Alegre. O recorte das obras contempladas na exposição Iberê Camargo: território das águas são pinturas de paisagens do início dos anos 1940, do chamado período de formação do artista, que começa em 1936 com sua chegada a Porto Alegre até sua partida para o Rio de Janeiro em 1942.

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