Com número recorde de espetáculos na grade de programação, a 26ª edição do Porto Verão Alegre promete movimentar boa parte dos espaços culturais da Capital, entre os dias 9 de janeiro e 16 de fevereiro. Serão mais de 170 produções, distribuídas em 325 apresentações realizadas em 19 palcos gaúchos. Os ingressos custam entre R$ 21,00 e R$ 80,00 e estão disponíveis no site oficial do Festival. Para quem preferir, há ainda a alternativa de pontos de venda físicos. O primeiro já está em funcionamento, no 2º andar do Barra Shopping Sul (av. Diário de Notícias, 300).
O ator e diretor Rogério Beretta, idealizador e coordenador do PVA, ao lado do ator Zé Victor Castiel, destaca que, "com a intenção de fomentar o mercado artístico gaúcho nesse período ainda de retomada", após a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio de 2024, o projeto terá 95% da sua programação composta por montagens produzidas por artistas atuantes no Estado. "Achamos por bem abrigar o máximo de espetáculos possível, buscando contribuir para que as pessoas pudessem voltar a trabalhar", pontua, emendando que a expectativa deste ano é gerar empregos temporários e renda para cerca de 1,5 mil profissionais durante os 39 dias de evento.
Para além de dar prioridade às produções gaúchas, esta edição do Porto Verão Alegre ainda contará com oito montagens do circuito nacional, produzidas por artistas e grupos da Região Leste do Brasil. "De outros estados, virão nomes como os humoristas Bruno Motta, Giovana Fagundes, Fabiano Cambota, Nando Viana, Márcio Donato, Antonio Tabet e o ator Emílio Orciollo Netto", sinaliza Beretta. "Dos espetáculos de fora, o Gongada drag (RJ) irá ter no elenco duas drag queens locais (Cassandra Calabouço e Laurita Leão), em uma interação muito legal", observa o coordenador do Festival.
Beretta observa que o PVA é um festival multicultural, que este ano reúne peças de diferentes gêneros, como drama, comédia, musical, infantil, teatro experimental, stand up comedy, espírita e ilusionismo além de duas montagens de dança que têm como tema a enchente de 2024. "Diversas sessões serão acessíveis, com audiodescrição e tradução em Libras", destaca.
A primeira semana do evento já conta com 16 atrações, sendo que oito desses espetáculos acontecem já no primeiro dia de Festival: O Reino Infante (espetáculo infantil, que ocorre às 17h, no Teatro Carlos Carvalho); Benção poetinha (show literomusical baseado na obra de Vinícius de Moraes, com às 19h30min, no Goethe-Institut); Imaginação (espetáculo de ilusionismo, com apresentação às 19h30min, no Teatro do Sesc Alberto Bins); Ela disse-me assim (musical baseado na obra de Lupicínio Rodrigues, que acontece às 20h, no Theatro São Pedro), Humor à milanesa, (comédia com apresentação às 20h, no Bar do Nito); NÓS Performance Teatral (espetáculo com cerca de 80 artistas de diferentes segmentos, com sessão às 20h, no Teatro do CHC Santa Casa); Mesa farta (peça do Grupo Pretagô, também às 20h, no Teatro Bruno Kiefer) e Bossa nossa, (show com clássicos da MPB, às 21h, no Espaço 373).
"É uma extensa programação. Toda ela está disponível no site do evento", observa Zé Victor Castiel, ressaltando que mais de 40 atrações serão apresentadas no evento pela primeira vez e 17 escolheram o Festival para fazerem suas estreias absolutas. O coordenador do PVA também comenta sobre a ampliação do número de espaços que recebem os espetáculos este ano. "Estaremos trabalhando com três novos locais: o Centro de Eventos do Barra Shopping Sul, o Espaço 373 e o Goethe-Institut (que há alguns anos não estava participando, mas retorna nesta edição)."
Os demais espaços já são parceiros do Festival há basatante tempo. São eles: Bar do Nito, Bar Ocidente, Casa de Cultura Mario Quintana (com o Teatro Carlos Carvalho e o Teatro Bruno Kiefer), Casa de Espetáculos, CHC Santa Casa, Instituto Ling (com o auditório e o salão de eventos), Sala Álvaro Moreyra, Teatro CIEE-RS Banrisul, Teatro Oficina Olga Reverbel, Teatro Unisinos, Theatro São Pedro, Zona Cultural e os teatros do Sesc em Porto Alegre e Canoas. "Infelizmente, o Teatro Renascença ficou de fora, por consequências da enchente na Capital, pois ficou inundado e ainda não foi reaberto", ressalta Beretta. Ele destaca que o PVA vem possibilitando que os artistas sigam trabalhando no verão, e "mais do que isso: transformou os meses de janeiro e fevereiro em uma das temporadas com maior adesão de público aos teatros e espetáculos locais."
"É importante lembrar também que acontecerão uma série de oficinas nas periferias e ainda serão doados 3 mil ingressos para pessoas em vulnerabilidade social", acrescenta Zé Victor Castiel. Dentre as muitas novidades, Beretta adianta que, no dia 8 de janeiro, será lançado um documentário sobre os 25 anos do Porto Verão Alegre, com depoimentos de artistas, técnicos e público participantes de outras edições do Festival.
"É importante lembrar também que acontecerão uma série de oficinas nas periferias e ainda serão doados 3 mil ingressos para pessoas em vulnerabilidade social", acrescenta Zé Victor Castiel. Dentre as muitas novidades, Beretta adianta que, no dia 8 de janeiro, será lançado um documentário sobre os 25 anos do Porto Verão Alegre, com depoimentos de artistas, técnicos e público participantes de outras edições do Festival.