A coluna Livros, de Jaime Cimenti, 71 anos, completou três décadas de circulação no Jornal do Comércio nesta sexta-feira (13). Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Cimenti celebra o fato de poder jogar luz às obras, principalmente de autores locais, semanalmente, e de ver a resistência do livro impresso na sociedade.
“Fico contente que nossa coluna dá espaço para gente nova, coisa que grandes jornais não fazem”, diz, ressaltando que não é um crítico, mas sim um resenhista.
Após se formar, em 1978, Cimenti trabalhou por 30 anos como procurador do trabalho. Mas a paixão pelas letras sempre lhe acompanhou. Desde 1976 escreve sobre livros, atividade que iniciou no Jornal Minuano.
Pai de duas mulheres, Marina, de 29 anos, e Laura, de 34, ele se prepara para ser avô de Valentina, que deve nascer em fevereiro. Partilhará da experiência ao lado da esposa, Helena, com quem é casado há 43 anos.
Uma curiosidade sobre Cimenti é o fato de ele ter um apartamento inteiro no bairro Rio Branco para abrigar os seus cerca de 25 mil livros. “Tem gente que quer me interditar por causa disso”, brinca. Ele ressalta, no entanto, a importância de fazer as obras circularem. Por isso, já fez doações ao Presídio de Porto Alegre e à biblioteca da Fiergs.
Ainda no ramo da Comunicação, o colunista do JC foi conselheiro da TVE, da Ospa e participou da direção de cultura do clube Leopoldina Juvenil. Nesta sexta, ele escreveu sobre o marco dos 30 anos no Jornal do Comércio e citou as pessoas que foram importantes nesta jornada (texto pode ser lido aqui).