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Publicada em 10 de Dezembro de 2024 às 16:06

Morre o ator e produtor teatral Orlando Miranda, aos 91 anos de idade

Artista faleceu em sua residência, no Rio de Janeiro, vítima de pneumonia

Artista faleceu em sua residência, no Rio de Janeiro, vítima de pneumonia

Divulgação/JC
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Aos 91 anos de idade, o ator, produtor e empresário teatral Orlando Miranda de Carvalho faleceu nesta segunda-feira (9) em sua residência, no bairro Copacabana, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada através do Instagram da Associação dos Produtores de Teatro (APTR). A causa da morte foi uma pneumonia.Natural da capital fluminense, o artista graduou-se pela Escola de Teatro Martins Pena em 1959. Quatro anos depois, juntamente com Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga, fundou o Teatro Princesa Isabel, palco dos primeiros shows da bossa nova e que recebeu peças de sucesso como Roda Viva, Trair e coçar é só começar e Um grito parado no ar.O ator e produtor foi também diretor do Serviço Nacional de Teatro (SNT), de 1974 a 1981, e presidente do Instituto Nacional de Artes Cênicas (Inacen) entre 1981 e 1985. Ambas as instituições eram responsáveis por elaborar e executar as políticas públicas do Governo Federal para o desenvolvimento das artes cênicas no País.Em 1982, durante a sua gestão no Inacen, ele fundou, ao lado de Luiz Franco Olimecha, a Escola Nacional de Circo da Funarte. No período da ditadura militar, Miranda foi um grande defensor das artes cênicas brasileiras. Além de criar programas e iniciativas para o seu desenvolvimento, combateu a censura. Desde 1988, ele presidia a Escolinha de Arte do Brasil, fundada por Augusto Rodrigues.
Aos 91 anos de idade, o ator, produtor e empresário teatral Orlando Miranda de Carvalho faleceu nesta segunda-feira (9) em sua residência, no bairro Copacabana, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada através do Instagram da Associação dos Produtores de Teatro (APTR). A causa da morte foi uma pneumonia.

Natural da capital fluminense, o artista graduou-se pela Escola de Teatro Martins Pena em 1959. Quatro anos depois, juntamente com Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga, fundou o Teatro Princesa Isabel, palco dos primeiros shows da bossa nova e que recebeu peças de sucesso como Roda Viva, Trair e coçar é só começar e Um grito parado no ar.

O ator e produtor foi também diretor do Serviço Nacional de Teatro (SNT), de 1974 a 1981, e presidente do Instituto Nacional de Artes Cênicas (Inacen) entre 1981 e 1985. Ambas as instituições eram responsáveis por elaborar e executar as políticas públicas do Governo Federal para o desenvolvimento das artes cênicas no País.

Em 1982, durante a sua gestão no Inacen, ele fundou, ao lado de Luiz Franco Olimecha, a Escola Nacional de Circo da Funarte. No período da ditadura militar, Miranda foi um grande defensor das artes cênicas brasileiras. Além de criar programas e iniciativas para o seu desenvolvimento, combateu a censura. 

Desde 1988, ele presidia a Escolinha de Arte do Brasil, fundada por Augusto Rodrigues.


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