Neste sábado (30), a partir das 13h, o Festival Chisme estreia no Jockey Club (av. Diário de Notícias, 750), somando 12 horas de shows de artistas brasileiros, argentinos e uruguaios, além de outras atrações. Os ingressos custam R$ 50,00 (meia-entrada) e R$ 100,00 (inteira) no 2º lote (1º está esgotado) e estão à venda pelo site tri.rs.
"Chisme" é uma expressão muito comum nas fronteiras do sul: "representa burburinho, novidade, algo que se espalha rápido", destaca o diretor de experiência da Gana e Voga (empresa idealizadora da inciativa), Giovani Bonin-Barbieri. Segundo ele, o festival pretende mostrar que o Sul da América é lar de uma cena cultural pulsante, e ampliar "a ideia do pampa, que inclui milonga, candombe e música eletrônica, com uma vasta manifestação artística, história e mistura de povos na cultura popular do Rio Grande do Sul".
Ao todo, 14 atrações musicais integram o line-up do evento, entre as quais estão cantores e compositores gaúchos como Vitor Ramil, Esteban, Shana Müller, Clarissa Ferreira, Thays Prado e Nina Fola; grupos de Porto Alegre que resgatam as raízes multiculturais do Estado, como Maracatu Truvão e La Brasa Lunera; e artistas internacionais como a DJ argentina (radicada no México) Tayhana (vencedora do Grammy Latino) e do grupo uruguaio de Candombe F5, que mistura tambores e tecnologia musical.
O Festival realizado dentro do hipódromo tombado como Patrimônio Histórico da Capital e localizado às margens do Guaíba ainda contará com demonstração de cavalos, instalação artística sonora (assinada pela artista e pesquisadora Camila Proto), ativações de marcas e comidas típicas dos países do Cone Sul, como milanesas, hamburguesas, empanadas, panchos e churros com doce de leite. "O evento foi pensado para contemplar não somente os jovens, mas famílias inteiras, com o maior conforto possível para o público: vai ter lugar para sentar, pista de dança, entre outros espaços", destaca Bonin-Barbieri. Em meio a tudo isso, ocorrerão momentos onde os DJs Daniel Villaverde, GB, Gigio e Elle P irão criar "ambientes envolventes" a partir de diferentes sonoridades.
"Também teremos a participação do músico e radialista Demétrio Xavier (apresentador do programa Cantos do Sul da Terra na TVE), que irá ser o mestre de cerimônias do Festival", ressalta o diretor de experiência da Gana e Voga. O estúdio de design experiencial e escritório de produção que idealizou e está à frente da curadoria e organização do evento, conta com a parceria do produtor Bruno Melo, reconhecido pela atuação em grandes festivais, como o Turá Porto Alegre.
"O Chisme surgiu a partir de uma pesquisa de cerca de um ano realizada pelo time da Gana e Voga, que entendeu que o projeto precisava ter relevância cultural e apresentar elementos que evocassem novidade, ancorados na música regional e do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, apostamos no enfoque do Sul da América porque entendemos que a produção regional (tanto a tradicional quanto a contemporânea) dialoga com o que é feito no Uruguai e Argentina, por serem países que fazem fronteira com nosso território", explica Bonin-Barbieri. Segundo ele, após o episódio das enchentes de maio no Estado, a produção do evento decidiu adiantar a realização da iniciativa em quase seis meses.
"O Chisme surgiu a partir de uma pesquisa de cerca de um ano realizada pelo time da Gana e Voga, que entendeu que o projeto precisava ter relevância cultural e apresentar elementos que evocassem novidade, ancorados na música regional e do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, apostamos no enfoque do Sul da América porque entendemos que a produção regional (tanto a tradicional quanto a contemporânea) dialoga com o que é feito no Uruguai e Argentina, por serem países que fazem fronteira com nosso território", explica Bonin-Barbieri. Segundo ele, após o episódio das enchentes de maio no Estado, a produção do evento decidiu adiantar a realização da iniciativa em quase seis meses.
"A tragédia climática recente serviu para catalisar nos gaúchos o sentimento de pertencimento, além da necessidade de estar mais perto uns dos outros. Antecipamos o Festival para lincar com esse sentimento, pois entendemos que esse tipo de evento propicia a oportunidade de falarmos sobre momentos que vivemos em sociedade", explica o diretor de experiência da empresa. De acordo com ele, a Gana e Voga já está em negociação com outros artistas, para começar a produzir a segunda edição do acontecimento cultural.