Dirigido por Luciana Éboli, o espetáculo Florbela, à margem de um poema terá novas sessões. Elas irão ocorrer no Zona Cultural (av. Alberto Bins, 900) na próxima terça (29) e quarta (30) às 20h. Os ingressos já estão à venda no Sympla, a partir de R$30,00. Na terça, logo após a apresentação, haverá um bate papo com Jane Tutikian, escritora e professora de literatura portuguesa, com o tema Florbela Espanca, um caso isolado na literatura portuguesa. No dia seguinte, após a peça, haverá um bate papo com Liana Timm, poeta e cenógrafa do espetáculo, com o tema Florbela Espanca, uma pioneira do fazer poético. Além de anunciar duas novas apresentações, a montagem acaba de ser selecionada para o Porto Alegre em Cena.
O espetáculo teatral surge no ano em que se comemoram os 130 anos de nascimento desta poeta portuguesa, com a construção de uma dramaturgia original que permeia poesias, contos, cartas e textos do diário da escritora. Para tanto, diversos artistas amantes de sua obra reuniram-se para levar à cena um olhar contemporâneo sobre sua vida, sem esquecer a profundidade dos seus versos, a melodia de seus poemas e a complexidade de sua trajetória.
A partir da seleção de textos escritos durante a breve vida da poeta, uma atriz se depara com a pergunta que permeia toda a peça: quem foi Florbela Espanca? A personagem Florbela, com suas crises, seus poemas e suas cartas, auxilia a montar o quebra-cabeça emocional da sua existência. Para além desse ponto de partida, discute-se a opressão feminina e a própria existência. Florbela, à margem de um poema propõe uma linguagem dinâmica que transite entre a época da poeta e a contemporaneidade. A atuação de Luciana Éboli, que também assina a direção da montagem, adentra a vida e obra desta imensa escritora e reflete sobre a acepção do feminino, as escolhas da mulher em todas as suas dimensões de vida e gênero, perpassam o sofrimento da poeta, que arcou com a inadequação de seus anseios à sua época.
O espetáculo teatral surge no ano em que se comemoram os 130 anos de nascimento desta poeta portuguesa, com a construção de uma dramaturgia original que permeia poesias, contos, cartas e textos do diário da escritora. Para tanto, diversos artistas amantes de sua obra reuniram-se para levar à cena um olhar contemporâneo sobre sua vida, sem esquecer a profundidade dos seus versos, a melodia de seus poemas e a complexidade de sua trajetória.
A partir da seleção de textos escritos durante a breve vida da poeta, uma atriz se depara com a pergunta que permeia toda a peça: quem foi Florbela Espanca? A personagem Florbela, com suas crises, seus poemas e suas cartas, auxilia a montar o quebra-cabeça emocional da sua existência. Para além desse ponto de partida, discute-se a opressão feminina e a própria existência. Florbela, à margem de um poema propõe uma linguagem dinâmica que transite entre a época da poeta e a contemporaneidade. A atuação de Luciana Éboli, que também assina a direção da montagem, adentra a vida e obra desta imensa escritora e reflete sobre a acepção do feminino, as escolhas da mulher em todas as suas dimensões de vida e gênero, perpassam o sofrimento da poeta, que arcou com a inadequação de seus anseios à sua época.