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Publicada em 23 de Outubro de 2024 às 20:11

Muitos ingredientes e temperos na panela musical do Gilsons

Trio se apresenta no Auditório Araújo Vianna neste sábado (26) com turnê do segundo álbum, Pra Gente Acordar

Trio se apresenta no Auditório Araújo Vianna neste sábado (26) com turnê do segundo álbum, Pra Gente Acordar

MARIA MAGALHÃES/DIVULGAÇÃO/JC
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Maria Eduarda Zucatti
Maria Eduarda Zucatti Repórter
A música brasileira sempre teve vida própria, com diversos gêneros, batidas e estilos únicos. Nessa panela de ritmos, a receita costuma dar certo e sair deliciosa, pronta para ser degustada pelo mundo inteiro. O trio formado por João, Francisco e José Gil, netos e filho do ícone da música brasileira Gilberto Gil, voltarão a Porto Alegre com suas receitas e hits como Proposta, Várias Queixas e Devagarinho neste final de semana. Gilsons subirá no palco do Auditório Araújo Vianna (av. Osvaldo Aranha, 685) neste sábado (26), às 21h. Ainda há ingressos disponíveis no site da Eventim, a partir de R$ 90,00. Este é o segundo show do grupo na capital, onde eles se apresentaram em dezembro do ano passado. João Gil conversou com o JC e contou que voltar a Porto Alegre é um sentimento muito especial. “Estamos ansiosos para voltar a Porto Alegre depois de tudo o que aconteceu, com toda essa superação que vocês estão passando. É muito importante pra gente fazer parte dessa retomada”.As músicas do trio condensam inúmeros gêneros. Do samba ao eletrônico, passando ainda pelo rap, pelo funk, pelo afoxé e pelo pop, a mistura encaixa perfeitamente tudo o que a nova geração quer ouvir, agradando muito mais do que o seu público alvo. João conta que o gênero do Gilsons é justamente isso, “essa mistura do gosto compartilhado por três pessoas, onde nós três nos conectamos e vibramos juntos”. Levando a herança cultural de Gilberto para outras gerações, a busca pelo novo e pelo ritmo brasileiro é um dos grandes aprendizados repassados por ele para os sucessores. “O maior aprendizado que que meu avô deixou, como musicalidade ou como legado, é justamente esse não-medo de misturar coisas, essa busca pela mistura. Como eles já faziam lá nos anos 1960 e continuaram fazendo”, diz João.O violão de nylon, os tambores africanos – como o atabaque – e até mesmo a própria percussão do show do grupo trazem a musicalidade brasileira em sua essência, mas é a combinação com as sonoridades eletrônicas, os teclados e sintetizadores que torna tudo tão singular. Como o pai e avô, a busca pela nova música brasileira está enraizada nas criações da banda.
A música brasileira sempre teve vida própria, com diversos gêneros, batidas e estilos únicos. Nessa panela de ritmos, a receita costuma dar certo e sair deliciosa, pronta para ser degustada pelo mundo inteiro. O trio formado por João, Francisco e José Gil, netos e filho do ícone da música brasileira Gilberto Gil, voltarão a Porto Alegre com suas receitas e hits como Proposta, Várias Queixas e Devagarinho neste final de semana.

Gilsons subirá no palco do Auditório Araújo Vianna (av. Osvaldo Aranha, 685) neste sábado (26), às 21h. Ainda há ingressos disponíveis no site da Eventim, a partir de R$ 90,00. Este é o segundo show do grupo na capital, onde eles se apresentaram em dezembro do ano passado. João Gil conversou com o JC e contou que voltar a Porto Alegre é um sentimento muito especial. “Estamos ansiosos para voltar a Porto Alegre depois de tudo o que aconteceu, com toda essa superação que vocês estão passando. É muito importante pra gente fazer parte dessa retomada”.

As músicas do trio condensam inúmeros gêneros. Do samba ao eletrônico, passando ainda pelo rap, pelo funk, pelo afoxé e pelo pop, a mistura encaixa perfeitamente tudo o que a nova geração quer ouvir, agradando muito mais do que o seu público alvo. João conta que o gênero do Gilsons é justamente isso, “essa mistura do gosto compartilhado por três pessoas, onde nós três nos conectamos e vibramos juntos”.

Levando a herança cultural de Gilberto para outras gerações, a busca pelo novo e pelo ritmo brasileiro é um dos grandes aprendizados repassados por ele para os sucessores. “O maior aprendizado que que meu avô deixou, como musicalidade ou como legado, é justamente esse não-medo de misturar coisas, essa busca pela mistura. Como eles já faziam lá nos anos 1960 e continuaram fazendo”, diz João.

O violão de nylon, os tambores africanos – como o atabaque – e até mesmo a própria percussão do show do grupo trazem a musicalidade brasileira em sua essência, mas é a combinação com as sonoridades eletrônicas, os teclados e sintetizadores que torna tudo tão singular. Como o pai e avô, a busca pela nova música brasileira está enraizada nas criações da banda.
Mesmo se apresentando em diversos lugares do continente, nos Estados Unidos e até na Europa, João confessa que nada é igual ao amor, o carinho e a energia do povo brasileiro. “O público brasileiro é muito diferenciado, isso é um fato. A sorte das bandas brasileiras é quando a gente vai para fora, porque tem muito brasileiro no mundo todo. Então os shows internacionais, eles têm um pouco esse lado da saudade do brasileiro que está fora do Brasil”. Além disso, os espaços culturais do país moram no coração do artista. “Nada substitui um Araújo Vianna, um Circo Voador (RJ). Essas casas brasileiras e esse público brasileiro é insubstituível”

O primeiro álbum completo de estúdio, Pra Gente Acordar (2022), alavancou o reconhecimento do trio e os levou até Las Vegas, indicados na categoria de Melhor álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro no Grammy Latino. Depois de dois anos na estrada, a turnê do disco está chegando ao fim. O aprendizado ao longo desses longos meses e as grandes memórias criadas ficarão guardados no coração, e o futuro fica logo ali, à vista dos três artistas.

Para Porto Alegre, neste sábado, a banda chega com toda a animação e renovação possível. Com hits tanto do álbum quanto do seu primeiro EP, Várias Queixas (2019), o trio quer trazer a energia que a capital está acostumada a sentir. “A gente acredita muito na renovação, nos ciclos. E eu acho que são ciclos que acontecem, mas que em algum momento todo mundo se une e a coisa dá a volta. Agora é a hora de dar a volta em Porto Alegre”. A ideia, quando a turnê acabar, é seguir criando e musicando a vida. O trio não quer e nem vai parar de criar brasilidades, mas vai descobrir junto qual será o próximo passo.

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