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Publicada em 20 de Outubro de 2024 às 09:30

Ópera inédita no RS ganha interpretação para o Terça Lírica

Palácio da Justiça recebe encenação inédita no Estado nesta terça

Palácio da Justiça recebe encenação inédita no Estado nesta terça

VITÓRIA PROENÇA/DIVULGAÇÃO/JC
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O projeto Terça Lírica desta semana (22) apresenta Aci, Galatea e Polifemo, uma serenata a três vozes composta por George Frideric Handel quando ele tinha 23 anos e apresentada pela primeira vez em 19 de julho de 1708. Escrita como um entretenimento de concerto para um casamento entre a nobreza, os papéis são interpretados por Oséas Duarte (Aci), Izabella Domingos (Galatea) e Fernando Wielewiki (Polifemo). A apresentação ocorre às 19h no Auditório Osvaldo Stefanello do Memorial do Judiciário RS (Praça Marechal Deodoro, 55), com entradafranca. A curadoria é de Flávio Leite.Na concepção de Carlos Rodriguez, a história se passa num futuro distópico: a donzela filha do deus marinho Nereu, possuidora do poder de gerar e controlar as águas, é feita prisioneira sob falsa acusação de torná-la um recurso escasso. O governo, então, passa a exercer ação restritiva sobre a população que, sedenta, encontra-se totalmente vulnerável e dependente desse estado totalitário. Galatea é mantida cativa junto ao humilde pastor Aci, filho de Pã, o Deus dos Bosques. O amor dos dois neutraliza o poder da jovem, incapacitando-a de produzir água. O guardião dos amantes é o ciclope Polifemo, que acaba se apaixonando pela ninfa. Ele mantém o casal preso a guias conectadas a peitorais de couro, que fazem parte de seus uniformes de prisioneiros, e utiliza-se de uma grande marreta de concreto como arma para intimidá-los.
O projeto Terça Lírica desta semana (22) apresenta Aci, Galatea e Polifemo, uma serenata a três vozes composta por George Frideric Handel quando ele tinha 23 anos e apresentada pela primeira vez em 19 de julho de 1708. Escrita como um entretenimento de concerto para um casamento entre a nobreza, os papéis são interpretados por Oséas Duarte (Aci), Izabella Domingos (Galatea) e Fernando Wielewiki (Polifemo). A apresentação ocorre às 19h no Auditório Osvaldo Stefanello do Memorial do Judiciário RS (Praça Marechal Deodoro, 55), com entradafranca. A curadoria é de Flávio Leite.

Na concepção de Carlos Rodriguez, a história se passa num futuro distópico: a donzela filha do deus marinho Nereu, possuidora do poder de gerar e controlar as águas, é feita prisioneira sob falsa acusação de torná-la um recurso escasso. O governo, então, passa a exercer ação restritiva sobre a população que, sedenta, encontra-se totalmente vulnerável e dependente desse estado totalitário. Galatea é mantida cativa junto ao humilde pastor Aci, filho de Pã, o Deus dos Bosques. O amor dos dois neutraliza o poder da jovem, incapacitando-a de produzir água. O guardião dos amantes é o ciclope Polifemo, que acaba se apaixonando pela ninfa. Ele mantém o casal preso a guias conectadas a peitorais de couro, que fazem parte de seus uniformes de prisioneiros, e utiliza-se de uma grande marreta de concreto como arma para intimidá-los.

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