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Publicada em 05 de Outubro de 2024 às 09:12

Curso propõe reflexões de filmes a partir de uma perspectiva mais diversa e plural

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Nos dias 19 e 20 de outubro, sábado e domingo, a Cinemateca Capitólio (Rua dos Andradas, 736) receberá o curso Monstros no Armário: o cinema de horror e a teoria queer, ministrado por Conrado Oliveira. Das 14h30min às 17h30min, Conrado propõe reflexões sobre diversos filmes, dos mais clássicos aos cults contemporâneos, a partir de uma nova perspectiva mais diversa e plural – permitindo que tais monstros "saiam do armário" enquanto seus filmes são dissecados numa nova e curiosa abordagem. Informações sobre inscrições e valores no site cinemacineum.blogspot.com/2024/09/monstros-no-armario.O cinema de horror tem desempenhado um papel intrigante ao longo da história, muitas vezes servindo como um espelho distorcido das questões sociais e culturais de seu tempo. Dentro desse contexto, a teoria queer oferece uma lente para interpretar filmes onde a diversidade sexual é uma temática velada. Obras clássicas como Frankenstein e Drácula e os cults A Hora do Pesadelo e Hellraiser exemplificam essa dinâmica, utilizando o vilão como uma metáfora para expor a condição "monstruosa" da sexualidade que escapa da heteronormatividade em nossa sociedade. Embora alguns cineastas não tenham necessariamente a intenção explícita de abordar questões de gênero e sexualidade em seus filmes, a teoria queer oferece uma estrutura analítica poderosa para interpretar estas obras sob uma nova luz.
Nos dias 19 e 20 de outubro, sábado e domingo, a Cinemateca Capitólio (Rua dos Andradas, 736) receberá o curso Monstros no Armário: o cinema de horror e a teoria queer, ministrado por Conrado Oliveira. Das 14h30min às 17h30min, Conrado propõe reflexões sobre diversos filmes, dos mais clássicos aos cults contemporâneos, a partir de uma nova perspectiva mais diversa e plural – permitindo que tais monstros "saiam do armário" enquanto seus filmes são dissecados numa nova e curiosa abordagem. Informações sobre inscrições e valores no site cinemacineum.blogspot.com/2024/09/monstros-no-armario.

O cinema de horror tem desempenhado um papel intrigante ao longo da história, muitas vezes servindo como um espelho distorcido das questões sociais e culturais de seu tempo. Dentro desse contexto, a teoria queer oferece uma lente para interpretar filmes onde a diversidade sexual é uma temática velada. Obras clássicas como Frankenstein e Drácula e os cults A Hora do Pesadelo e Hellraiser exemplificam essa dinâmica, utilizando o vilão como uma metáfora para expor a condição "monstruosa" da sexualidade que escapa da heteronormatividade em nossa sociedade. Embora alguns cineastas não tenham necessariamente a intenção explícita de abordar questões de gênero e sexualidade em seus filmes, a teoria queer oferece uma estrutura analítica poderosa para interpretar estas obras sob uma nova luz.

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