A 18ª FLIVI — Feira Literária de Viamão, a ser realizada de 20 a 29 de setembro na Praça da Matriz da cidade (av. Daltro Filho, 148 - Viamão), vai homenagear o grande ambientalista José Lutzenberger e celebrar a beleza e a importância do Parque Estadual de Itapuã, tesouro natural do município e do planeta. No sábado (21), muito apropriadamente o Dia da Árvore e véspera do início da primavera, será lançado o livro Lutz — A Visão e as Previsões de José Lutzenberger (Editora Almalinda, 160 páginas, R$150,00) às 9h30min. O livro tem textos de apresentação de Eduardo Bueno, autor de livros e produtor de conteúdo sobre história do Brasil, e Lilian Dreyer, biógrafa de Lutz. O jornalista José Barrionuevo foi o produtor executivo do projeto. No lançamento do livro haverá um debate sobre a questão climática e apresentação das Quatro Estações, de Vivaldi, pela Camerata Presto, de São Leopoldo. O evento marcará também o lançamento do projeto para a realização do inédito Inventário Ambiental do Parque Estadual de Viamão.
A obra foi encomendada pela Flivi em decorrência do desastre climático que assolou o Rio Grande do Sul em maio deste ano. No momento em que o estado se recupera da tragédia, é preciso encarar os desafios da mudança climática e pensar em ações para mitigar e, quando possível, evitar os impactos. Nesse contexto, as ideias e os alertas de José Lutzenberger (1926–2002) são apresentados no livro, uma coletânea de textos que evidencia o pensamento visionário do pioneiro do movimento ambiental no Brasil.
O livro é um projeto financiado pela Lei de Incentivo à Cultura, que reúne textos selecionados e editados pela jornalista Lúcia Brito, abrangendo três décadas de ativismo do ecologista a partir dos anos 70. O conjunto evidencia, conforme o título, a visão de Lutz sobre Gaia, preservação do meio ambiente e uso sustentável dos recursos naturais, bem como as previsões do que aconteceria se continuássemos a devastar e poluir o planeta. Os textos são uma amostra do estilo de escrita fluido e acessível de Lutz, cujo trabalho pode contribuir para a conscientização das novas gerações.
Para honrar o amor e a reverência de Lutz por Gaia, o livro traz imagens do Parque Estadual de Itapuã. O fotógrafo Daniel Marenco conduz o olhar do leitor pelas grandes paisagens e pelos pequenos detalhes que deslumbram. A beleza e os ecossistemas de Itapuã foram preservados graças à mobilização de José Lutzenberger, que denunciou a depredação do patrimônio natural pela ocupação ilegal e pelas pedreiras de granito. A pressão popular levou à criação do parque em 1973. Com 5,5 mil hectares, o Parque Estadual de Itapuã contém uma variedade de paisagens — morros, dunas, lagoas, banhados, ilhas, costões rochosos e oito praias, seis delas no Lago Guaíba e duas na Laguna dos Patos. O Farol de Itapuã marca o encontro desses dois corpos de água que praticamente circundam o parque. Itapuã também abriga sítios arqueológicos dos povos indígenas e vestígios e artefatos do período da Revolução Farroupilha.
A obra foi encomendada pela Flivi em decorrência do desastre climático que assolou o Rio Grande do Sul em maio deste ano. No momento em que o estado se recupera da tragédia, é preciso encarar os desafios da mudança climática e pensar em ações para mitigar e, quando possível, evitar os impactos. Nesse contexto, as ideias e os alertas de José Lutzenberger (1926–2002) são apresentados no livro, uma coletânea de textos que evidencia o pensamento visionário do pioneiro do movimento ambiental no Brasil.
O livro é um projeto financiado pela Lei de Incentivo à Cultura, que reúne textos selecionados e editados pela jornalista Lúcia Brito, abrangendo três décadas de ativismo do ecologista a partir dos anos 70. O conjunto evidencia, conforme o título, a visão de Lutz sobre Gaia, preservação do meio ambiente e uso sustentável dos recursos naturais, bem como as previsões do que aconteceria se continuássemos a devastar e poluir o planeta. Os textos são uma amostra do estilo de escrita fluido e acessível de Lutz, cujo trabalho pode contribuir para a conscientização das novas gerações.
Para honrar o amor e a reverência de Lutz por Gaia, o livro traz imagens do Parque Estadual de Itapuã. O fotógrafo Daniel Marenco conduz o olhar do leitor pelas grandes paisagens e pelos pequenos detalhes que deslumbram. A beleza e os ecossistemas de Itapuã foram preservados graças à mobilização de José Lutzenberger, que denunciou a depredação do patrimônio natural pela ocupação ilegal e pelas pedreiras de granito. A pressão popular levou à criação do parque em 1973. Com 5,5 mil hectares, o Parque Estadual de Itapuã contém uma variedade de paisagens — morros, dunas, lagoas, banhados, ilhas, costões rochosos e oito praias, seis delas no Lago Guaíba e duas na Laguna dos Patos. O Farol de Itapuã marca o encontro desses dois corpos de água que praticamente circundam o parque. Itapuã também abriga sítios arqueológicos dos povos indígenas e vestígios e artefatos do período da Revolução Farroupilha.