O Canal Brasil exibe o documentário inédito Helô nesta sexta-feira (26) às 20h. A data celebra os 85 anos de Heloisa Buarque de Hollanda. Pelas lentes do seu primeiro filho, Lula Buarque de Hollanda, o filme conta a história de vida da escritora, professora, pesquisadora e crítica literária paulista hoje conhecida como Helô Teixeira. A obra exibe momentos familiares e íntimos que foram captados ao longos dos últimos sete anos da vida de Helô, eleita uma das cinco mulheres imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL) e precursora do pensamento feminista no país. O roteiro é assinado por Bianca Oliveira, Jordana Berg, Julia Anquier e Isabel De Luca, que também é responsável pelo argumento.
O longa-metragem, que integrou a mostra competitiva de documentários da Première Brasil do Festival do Rio, em 2023, e participou da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, transita pelas relações afetuosas de Heloisa com seus filhos, netos, outros familiares e amigos, em paralelo à participação de Helô nas reuniões de roteiro do próprio filme.
Considerada uma voz ativa em relação ao pensamento feminino no Brasil e às questões culturais e comportamentais, Heloisa Teixeira, sobrenome recentemente adotado em homenagem à mãe, vivenciou o contexto da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Durante seus estudos no pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York, nos anos 1960, teve contato com os movimentos de contracultura norte-americanos, como o feminista e os Panteras Negras. Essas experiências a levaram ao desenvolvimento de um pensamento e um olhar mais atento sobre os direitos humanos e culturas emergentes, como visto no livro 26 poetas hoje, uma antologia de poesia brasileira marginal da década de 1970.
Aos 84 anos, Heloisa Teixeira coleciona uma série de obras de literatura sobre a cultura da vanguarda, teatral e feminista nacional, como os livros Macunaíma, da literatura ao cinema, Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde: 1960/70, Asdrúbal trouxe o trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70 e Explosão Feminista. Ela também atuou no cinema, sendo diretora de filmes como Xarabovalha, Dr. Alceu, Joaquim Cardozo e montadora de Estratégia do Abrigo, produções sobre grandes nomes da poesia e arquitetura brasileira.
O documentário tem participação do jornalista Zuenir Ventura, que dialoga junto a Helô o temor do ano de 1968 no Brasil, e Regina Casé, que relembra o filme Xarabovalha, único registro audiovisual da peça Trate-me Leão. A produção é da Conspiração, Espiral, RioFilme e Hysteria em coprodução com RioFilme.
Sinopse: Considerada uma das principais intelectuais brasileiras contemporâneas, Heloisa Buarque de Hollanda, que acaba de se rebatizar como Helô Teixeira, tem papel catalisador na cultura nacional desde a década de 1960 e aos 84 anos continua sendo ao mesmo tempo uma referência e uma voz ativa. Com imagens captadas ao longo dos últimos sete anos, o documentário joga luz sobre a trajetória desse ícone que sempre esteve na vanguarda, servindo de antena e farol para movimentos culturais e sociais que estão por vir, enquanto mergulha na intimidade de Heloisa pela lente de seu filho mais velho, o diretor Lula Buarque de Hollanda.
O longa-metragem, que integrou a mostra competitiva de documentários da Première Brasil do Festival do Rio, em 2023, e participou da 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, transita pelas relações afetuosas de Heloisa com seus filhos, netos, outros familiares e amigos, em paralelo à participação de Helô nas reuniões de roteiro do próprio filme.
Considerada uma voz ativa em relação ao pensamento feminino no Brasil e às questões culturais e comportamentais, Heloisa Teixeira, sobrenome recentemente adotado em homenagem à mãe, vivenciou o contexto da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Durante seus estudos no pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York, nos anos 1960, teve contato com os movimentos de contracultura norte-americanos, como o feminista e os Panteras Negras. Essas experiências a levaram ao desenvolvimento de um pensamento e um olhar mais atento sobre os direitos humanos e culturas emergentes, como visto no livro 26 poetas hoje, uma antologia de poesia brasileira marginal da década de 1970.
Aos 84 anos, Heloisa Teixeira coleciona uma série de obras de literatura sobre a cultura da vanguarda, teatral e feminista nacional, como os livros Macunaíma, da literatura ao cinema, Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde: 1960/70, Asdrúbal trouxe o trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70 e Explosão Feminista. Ela também atuou no cinema, sendo diretora de filmes como Xarabovalha, Dr. Alceu, Joaquim Cardozo e montadora de Estratégia do Abrigo, produções sobre grandes nomes da poesia e arquitetura brasileira.
O documentário tem participação do jornalista Zuenir Ventura, que dialoga junto a Helô o temor do ano de 1968 no Brasil, e Regina Casé, que relembra o filme Xarabovalha, único registro audiovisual da peça Trate-me Leão. A produção é da Conspiração, Espiral, RioFilme e Hysteria em coprodução com RioFilme.
Sinopse: Considerada uma das principais intelectuais brasileiras contemporâneas, Heloisa Buarque de Hollanda, que acaba de se rebatizar como Helô Teixeira, tem papel catalisador na cultura nacional desde a década de 1960 e aos 84 anos continua sendo ao mesmo tempo uma referência e uma voz ativa. Com imagens captadas ao longo dos últimos sete anos, o documentário joga luz sobre a trajetória desse ícone que sempre esteve na vanguarda, servindo de antena e farol para movimentos culturais e sociais que estão por vir, enquanto mergulha na intimidade de Heloisa pela lente de seu filho mais velho, o diretor Lula Buarque de Hollanda.