Maria Eduarda Zucatti
O nome do Gravador Pub foi escolhido por conta do significado da palavra. O gravador é aquele aparelho que registra momentos, memórias e referências. Este gravador em específico, localizado no Quarto Distrito de Porto Alegre, possui mais de 1.000 shows realizados nos seus 8 anos de existência, e registrou as vozes e sons de mais de 2.000 músicos. Nos últimos dias, porém, o gravador tem registrado a memória mais triste desde a sua inauguração: o bar alagou em meio às enchentes no bairro São Geraldo, na zona norte da capital.
Localizado na rua Conde de Porto Alegre 22, o pub foi mais um dos milhares de estabelecimentos e casas inundados no Estado. Lá, a água chegou a 1,80m na tarde desta quarta-feira. A proprietária do bar, Cristina Salomão, comenta que os custos para reconstrução do local são, por ora, incalculáveis.
No momento em que a água começou a subir no bairro, ela se deslocou junto de seu marido Gabriel, que também é proprietário, ao bar para levar os móveis e aparelhos do pub a um ponto mais elevado. Ela conta que, em cerca de 1h30min, a água, que estava batendo na porta, chegou à altura dos joelhos, e eles tiveram que deixar o local.
“Está tudo boiando lá dentro. A gente não sabe até que ponto a gente consegue recuperar alguma coisa. Colocamos alguns equipamentos no camarim, em cima do palco, mas a água já está batendo no teto (do camarim)”.
Estima-se que a perda tenha sido total. Os eletrodomésticos da cozinha cheios de mantimentos, os móveis e todos os aparelhos de som estão boiando dentro do estabelecimento. “Só o nosso subwoofer custa em torno de R$ 6 mil e nós não achamos ele, deve estar navegando em algum lugar dentro do bar” relata Cristina.
Ela e o marido moram na Zona Sul de Porto Alegre e sua casa não foi afetada pela enchente. Por isso, eles estão abrigando um dos seus cinco funcionários, que perdeu a casa. Outras duas famílias de seus colaboradores estão em abrigos da capital.
O Gravador surgiu em 2016 com o intuito de proporcionar ampla experiência cultural, como um lugar de resistência da boa música, da preservação do patrimônio histórico e da valorização de músicos e artistas. Na visão de Cristina, “ele é um palco importante para a cidade, e a gente promove e multiplica cultura aqui. O Gravador é um bar muito mais cultural do que comercial.”
Para se reerguer após a enchente, o pub está aceitando doações através da chave pix [email protected], e conta com o apoio do público que tanto alegrou o local para voltar a trazer cultura e música autoral na Capital gaúcha, assim que tudo se normalizar. Será, se tudo der certo, mais uma fita que, posteriormente, ficará gravada na história e nos corações de todos.
Localizado na rua Conde de Porto Alegre 22, o pub foi mais um dos milhares de estabelecimentos e casas inundados no Estado. Lá, a água chegou a 1,80m na tarde desta quarta-feira. A proprietária do bar, Cristina Salomão, comenta que os custos para reconstrução do local são, por ora, incalculáveis.
No momento em que a água começou a subir no bairro, ela se deslocou junto de seu marido Gabriel, que também é proprietário, ao bar para levar os móveis e aparelhos do pub a um ponto mais elevado. Ela conta que, em cerca de 1h30min, a água, que estava batendo na porta, chegou à altura dos joelhos, e eles tiveram que deixar o local.
“Está tudo boiando lá dentro. A gente não sabe até que ponto a gente consegue recuperar alguma coisa. Colocamos alguns equipamentos no camarim, em cima do palco, mas a água já está batendo no teto (do camarim)”.
Estima-se que a perda tenha sido total. Os eletrodomésticos da cozinha cheios de mantimentos, os móveis e todos os aparelhos de som estão boiando dentro do estabelecimento. “Só o nosso subwoofer custa em torno de R$ 6 mil e nós não achamos ele, deve estar navegando em algum lugar dentro do bar” relata Cristina.
Ela e o marido moram na Zona Sul de Porto Alegre e sua casa não foi afetada pela enchente. Por isso, eles estão abrigando um dos seus cinco funcionários, que perdeu a casa. Outras duas famílias de seus colaboradores estão em abrigos da capital.
O Gravador surgiu em 2016 com o intuito de proporcionar ampla experiência cultural, como um lugar de resistência da boa música, da preservação do patrimônio histórico e da valorização de músicos e artistas. Na visão de Cristina, “ele é um palco importante para a cidade, e a gente promove e multiplica cultura aqui. O Gravador é um bar muito mais cultural do que comercial.”
Para se reerguer após a enchente, o pub está aceitando doações através da chave pix [email protected], e conta com o apoio do público que tanto alegrou o local para voltar a trazer cultura e música autoral na Capital gaúcha, assim que tudo se normalizar. Será, se tudo der certo, mais uma fita que, posteriormente, ficará gravada na história e nos corações de todos.