O ator Lee Sun-kyun foi encontrado morto nesta quarta-feira (27) dentro de um carro em Seul, capital da Coreia do Sul. O veículo estava estacionado em um parque da cidade e as autoridades consideram que o ator pode ter cometido suicídio.
O artista tinha 48 anos e se notabilizou por ter dado vida a Park Dong-Ik no filme "Parasita", primeiro longa sul-coreano a ganhar um Oscar de melhor filme.
As autoridades encontraram Lee depois que o ator foi considerado desaparecido. O empresário dele disse à polícia que o artista havia saído de casa deixando para trás o que ele considera ser uma nota de suicídio. Lee deixa a esposa, a atriz Jeon Hye-ji, e dois filhos.
Ao longo da carreira, ele teve papéis de destaque em filmes sul-coreanos como "Helpless", de 2012, e "All About My Wife", de 2014, bem como na aclamada série de TV "My Mister", de 2018.
Ele foi o protagonista da primeira série original em coreano da Apple TV+, lançada em 2021. No entanto, o reconhecimento mundial veio em 2019 ao atuar no filme "Parasita", dirigido por Bong Joon Ho - que levou para casa a estatueta de melhor diretor e de melhor filme.
Ele foi o protagonista da primeira série original em coreano da Apple TV+, lançada em 2021. No entanto, o reconhecimento mundial veio em 2019 ao atuar no filme "Parasita", dirigido por Bong Joon Ho - que levou para casa a estatueta de melhor diretor e de melhor filme.
Foi a primeira vez que um longa de língua estrangeira, exibido nos Estados Unidos com legendas, venceu a maior categoria do Oscar. Não foram os únicos prêmios de "Parasita". Indicado em seis categorias, o filme venceu quatro delas - a outra foi de roteiro original.
Nos últimos tempos, Lee havia sido interrogado pela polícia por acusações de uso ilegal de drogas, sendo que uma das sessões durou 19 horas. O ator disse que foi induzido a consumir drogas por uma recepcionista que tentava chantageá-lo, segundo a agência de notícias Yonhap.
A Coreia do Sul tem uma rígida legislação contra o uso de drogas que prevê até 14 anos de prisão para traficantes e usuários reincidentes.
Folhapress