“As pessoas não conseguem viver sem música. Isso é fato”, sentencia Rodrigo Nassif, compositor, multi-instrumentista e violonista gaúcho. O músico sobe ao palco do Espaço 373 (rua Comendador Coruja, 373) nesta sexta-feira (11), às 21h, para apresentar o show Novos Rumos, dando novas caras a conhecidos standards de jazz. O show também antecede o lançamento de seu no EP autoral Pegando Estrelas, que chegará em breve nas plataformas digitais. O show de sexta tem ingressos democráticos disponíveis na Sympla, e o público pode escolher pagar valores entre R$ 35,00 e R$ 100,00.
Novos Rumos que dá nome à apresentação serve para ilustrar os trajetos possíveis que surgem a partir de caminhos já conhecidos. Referência em música instrumental, Rodrigo Nassif, nesse show, revisita canções que já não eram tocadas há algum tempo e as pinta com as cores do agora. Além disso, refresca com novos ares standards de jazz e outros ritmos clássicos, reinventando sonoridades. “Vamos pegar uma música que é um standard de jazz e tocar em ritmo de samba; pegar um standard de samba e tocar em ritmo de jazz. É uma maneira que a gente tem de se divertir junto com o público”, explica o músico.
Ao violão, Rodrigo Nassif sobe ao palco na companhia dos parceiros musicais Leandro Schirmer, na bateria, e Samuel Basso, com o contrabaixo. Criando uma atmosfera minimalista, trazendo apenas a tríade de instrumentos, o espetáculo também resgata antigas composições, dando-lhes novos nortes. “Estamos rearranjando nossas composições no estúdio de uma maneira nova que as pessoas não estão acostumadas. Vai ser tudo novo.”
Trazendo a improvisação típica do jazz em suas apresentações ao vivo, Nassif também é conhecido por inundar suas composições com as linguagens da cultura latina e brasileira. Suas canções carregam a originalidade de um sotaque regional, diluindo as fronteiras entre os ritmos. “Acho que não é uma coisa que aconteceu de maneira planejada, porque o reconhecimento dessas características não não partiu de mim”, comenta o compositor. Nassif compõe usando o repertório e história que tem, e isso acaba influenciando suas obras. “Eu não penso que estou fazendo a música, com esse sotaque ou com aquele outro. Eu só penso que eu estou fazendo música.”
Mas cada ouvido e cada voz carrega o chão onde pisa como régua, e, assim, surgem as várias interpretações. “Varia muito da pessoa que está ouvindo para colocar numa prateleira. A gente percebe que tá tocando um ritmo com influência de tango e os argentinos escutavam como tendo influência de música Brasileira, e o mesmo acontece quando gravamos uma valsa brasileira, e enviamos para alguém de São Paulo e a pessoa escuta um elemento gaúcho”, exemplifica.
Em contraste com o minimalismo do show, o novo EP vem para ser hiperbólico. Misturando diversos instrumentos e sons, Pegando Estrelas tem cinco músicas inéditas e marcam a nova fase do artista. O trabalho conta com arranjos sinfônicos e um registro orquestral. Com flauta transversa, saxofone alto e barítono, mellotron emulando viola, violino, violoncelo, baixo acústico, bateria, dois violões e dois teclados, o álbum traz sons e timbres para todos os gostos. “Ele é bem diferente de todos os outros trabalhos que eu já fiz até hoje. É um trabalho focado na faceta de compositor, na persona do compositor. A gente tenta fazer com que o forte não seja um instrumento, mas todos juntos.”
Reconhecido nacional e internacionalmente, Nassif já se apresentou em conceituados espaços de jazz de Nova York, além de ter percorrido países da Europa em turnê em 2017. O multi-instrumentista também venceu o prêmio Açorianos na categoria "Melhor Intérprete Instrumental", assim como teve seu nome incluído, por diversas vezes, nas conceituadas listas dos Melhores do Ano da Revista Bravo e do crítico musical Carlos Calado.
“Diariamente, são lançadas milhões de músicas em diversas plataformas diferentes. E eventualmente as pessoas vão querer ouvir coisas novas. Eu acredito que a gente entra nesse espaço com o papel de saber que as pessoas vão querer, de algum modo, ouvir aquilo que tu tem a dizer”, reflete. “A coisa que dá para ter certeza é fazer um trabalho forte em busca de uma identidade artística. Temos que estar sempre em movimento, e para trabalhar com música, tem que estar sempre se reinventando. Se é um eterno aprendiz.”
Novos Rumos que dá nome à apresentação serve para ilustrar os trajetos possíveis que surgem a partir de caminhos já conhecidos. Referência em música instrumental, Rodrigo Nassif, nesse show, revisita canções que já não eram tocadas há algum tempo e as pinta com as cores do agora. Além disso, refresca com novos ares standards de jazz e outros ritmos clássicos, reinventando sonoridades. “Vamos pegar uma música que é um standard de jazz e tocar em ritmo de samba; pegar um standard de samba e tocar em ritmo de jazz. É uma maneira que a gente tem de se divertir junto com o público”, explica o músico.
Ao violão, Rodrigo Nassif sobe ao palco na companhia dos parceiros musicais Leandro Schirmer, na bateria, e Samuel Basso, com o contrabaixo. Criando uma atmosfera minimalista, trazendo apenas a tríade de instrumentos, o espetáculo também resgata antigas composições, dando-lhes novos nortes. “Estamos rearranjando nossas composições no estúdio de uma maneira nova que as pessoas não estão acostumadas. Vai ser tudo novo.”
Trazendo a improvisação típica do jazz em suas apresentações ao vivo, Nassif também é conhecido por inundar suas composições com as linguagens da cultura latina e brasileira. Suas canções carregam a originalidade de um sotaque regional, diluindo as fronteiras entre os ritmos. “Acho que não é uma coisa que aconteceu de maneira planejada, porque o reconhecimento dessas características não não partiu de mim”, comenta o compositor. Nassif compõe usando o repertório e história que tem, e isso acaba influenciando suas obras. “Eu não penso que estou fazendo a música, com esse sotaque ou com aquele outro. Eu só penso que eu estou fazendo música.”
Mas cada ouvido e cada voz carrega o chão onde pisa como régua, e, assim, surgem as várias interpretações. “Varia muito da pessoa que está ouvindo para colocar numa prateleira. A gente percebe que tá tocando um ritmo com influência de tango e os argentinos escutavam como tendo influência de música Brasileira, e o mesmo acontece quando gravamos uma valsa brasileira, e enviamos para alguém de São Paulo e a pessoa escuta um elemento gaúcho”, exemplifica.
Em contraste com o minimalismo do show, o novo EP vem para ser hiperbólico. Misturando diversos instrumentos e sons, Pegando Estrelas tem cinco músicas inéditas e marcam a nova fase do artista. O trabalho conta com arranjos sinfônicos e um registro orquestral. Com flauta transversa, saxofone alto e barítono, mellotron emulando viola, violino, violoncelo, baixo acústico, bateria, dois violões e dois teclados, o álbum traz sons e timbres para todos os gostos. “Ele é bem diferente de todos os outros trabalhos que eu já fiz até hoje. É um trabalho focado na faceta de compositor, na persona do compositor. A gente tenta fazer com que o forte não seja um instrumento, mas todos juntos.”
Reconhecido nacional e internacionalmente, Nassif já se apresentou em conceituados espaços de jazz de Nova York, além de ter percorrido países da Europa em turnê em 2017. O multi-instrumentista também venceu o prêmio Açorianos na categoria "Melhor Intérprete Instrumental", assim como teve seu nome incluído, por diversas vezes, nas conceituadas listas dos Melhores do Ano da Revista Bravo e do crítico musical Carlos Calado.
“Diariamente, são lançadas milhões de músicas em diversas plataformas diferentes. E eventualmente as pessoas vão querer ouvir coisas novas. Eu acredito que a gente entra nesse espaço com o papel de saber que as pessoas vão querer, de algum modo, ouvir aquilo que tu tem a dizer”, reflete. “A coisa que dá para ter certeza é fazer um trabalho forte em busca de uma identidade artística. Temos que estar sempre em movimento, e para trabalhar com música, tem que estar sempre se reinventando. Se é um eterno aprendiz.”