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Música

- Publicada em 11 de Julho de 2023 às 19:16

Cachorro Grande promete show longo e cheio de surpresas em Porto Alegre

Celebrando relançamento do primeiro álbum em LP e nas plataformas digitais, Cachorro Grande toca nesta sexta-feira (14) na Capital

Celebrando relançamento do primeiro álbum em LP e nas plataformas digitais, Cachorro Grande toca nesta sexta-feira (14) na Capital


MUTO/DIVULGAÇÃO/JC
Dispostos a entregar para o público um repertório executado na mesma intensidade que marcou os shows da Cachorro Grande durante sua trajetória oficial, os músicos gaúchos Beto Bruno (vocal), Marcelo Gross (guitarra), Eduardo Barreto (baixo), Pedro Pelotas (teclado) e Gabriel “Boizinho” Azambuja (bateria) sobem ao palco do Auditório Araújo Vianna (Parque Farroupilha, 685) às 21h desta sexta-feira (14). Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, por preços que vão de R$ 55,00 a R$ 330,00. 
Dispostos a entregar para o público um repertório executado na mesma intensidade que marcou os shows da Cachorro Grande durante sua trajetória oficial, os músicos gaúchos Beto Bruno (vocal), Marcelo Gross (guitarra), Eduardo Barreto (baixo), Pedro Pelotas (teclado) e Gabriel “Boizinho” Azambuja (bateria) sobem ao palco do Auditório Araújo Vianna (Parque Farroupilha, 685) às 21h desta sexta-feira (14). Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, por preços que vão de R$ 55,00 a R$ 330,00. 
O reencontro da banda com os fãs deve se estender por mais de duas horas, onde a efervescência sonora característica dos artistas deve dar o tom da celebração que marca, ainda, o relançamento de seu primeiro disco (Cachorro Grande), gravado originalmente no formato CD, em 2001. O trabalho também recebe uma deluxe edition nas plataformas digitais, com uma série de atrações para esquentar os corações e ouvidos dos fãs.  "São quase 50 músicas, incluindo as do disco novo originais, remasterizadas - com um som mais novo para os dias de hoje - e, ainda, com todos os outtakes e todas demotapes das faixas correspondentes. Para quem é fã deste primeiro álbum, é um deleite."
Radicado em São Paulo há 18 anos, o vocalista da Cachorro Grande afirma que está "muito feliz" em voltar para a capital gaúcha (onde a banda foi criada) para realizar este show com os ex-companheiros de trajetória artística. "E está decidido: enquanto a gente estiver vivo, iremos nos reunir anualmente para tocar juntos em Porto Alegre em julho", promete.
O retorno da Cachorro Grande aos palcos, após encerrar as atividades em 2019, ocorreu no ano passado. "Fizemos uma apresentação no Araújo Vianna, por conta dos 250 anos da cidade, e foi muito massa não só ter reencontrado o grupo, mas também ver a reação do público que não assistia a banda há muito tempo", comenta Beto Bruno. "Então tive a ideia da gente fazer um show por ano e todos da banda gostaram da ideia. Pensamos no Dia do Rock (13 de julho) como data para este encontro, mas desta vez não deu certo porque na quinta-feira poderia ser meio limitado, pois tem muita gente que mora no interior que, neste caso, não poderia ir, por ser dia de semana."
Foi justamente em sua primeira turnê, que passou por municípios gaúchos, que a Cachorro Grande foi conquistando o público, apresentando as músicas do primeiro álbum. Na época, as rádios tocavam muito rock gaúcho e isso nos ajudou bastante". Nos álbuns seguintes, a banda realizou turnê nacional e logo ganhou notoriedade. Em 2004, o grupo lançou o seu segundo disco, As Próximas Horas Serão Muito Boas, e em 2005, foi a vez do álbum Pista Livre, produzido por Rafael Ramos e masterizado no estúdio Abbey Road, em Londres (o mesmo utilizado pelos Beatles). Este foi o disco que mais alcançou repercussão entre o público. Com maior refinamento técnico, o álbum conta com músicas que receberam bastante destaque nas emissoras de rádio do Brasil, tais como Você Não Sabe o que Perdeu, Sinceramente e Bom Brasileiro.
A banda permaneceu com sua formação original por cinco anos, até a saída do baixista Jerônimo Lima em 2005, logo após a gravação do álbum Acústico MTV: Bandas Gaúchas. Jerônimo formou com outros músicos a banda Locomotores, e em seu lugar entrou Rodolfo Krieger, que até então era vocalista e guitarrista da banda Os Efervescentes. Com Krieger, a banda lançou o quarto álbum de estúdio, Todos os Tempos, em 2007 e o álbum Cinema, em 2009.
No show desta sexta-feira, com exceção do baixista, Eduardo Barreto, a Cachorro Grande volta com a formação original, para executar cerca de 25 músicas, incluindo diversas inéditas. "Além dos clássicos, iremos incluir vária músicas lado B, que a banda nunca tocou nas suas turnês. Vai ser um show comprido, maior do que o que fazíamos, que em geral tinha umas 18 músicas, justamente para marcar esta celebração", destaca Beto Bruno. 
Ao rever a trajetória da banda, ele observa que a Cachorro Grande, que inclusive já abriu o show dos Rolling Stones no Beira Rio, em 2016, foi a "realização de um sonho e uma história de superação", em sua vida pessoal. "Estou há quatro anos trabalhando minha carreira solo, tocando sozinho pelo Brasil inteiro, mas sinto muita falta dos meus companheiros. Eu era feliz e não sabia." Neste clima de nostalgia, o vocalista promete levar para o show desta sexta-feira a primeira música que fez quando chegou em Porto Alegre, vindo de Passo Fundo, sua cidade natal. "Na época, eu estava conhecendo minha esposa (a artista plástica Denise Gadelha) e compus a canção Dia de Amanhã, inspirado por estar me sentindo realizado ao lado da mulher que eu amo e estar vivendo na cidade que eu tinha sonhado, formando uma banda." 
Como as cabeças fervilhantes da banda não param, Beto Bruno afirma que, com os shows anuais que a Cachorro Grande irá executar, "de algum jeito, essa história continua." "Quem for no Araújo Vianna, vai curtir o nosso rock garageiro, num show intenso, cheio de surpresas, pois nem a gente sabe dizer como começa e como irá terminar. Só tenho certeza de que vão ser duas horas e meias de momentos especiais."