A Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) anunciou nesta quinta-feira (4) que decidiu por não participar da edição de 2023 da Noite dos Museus. Em texto, a pasta argumenta que houve inviabilidade de acordo, em tempo hábil, para assegurar a preservação de suas instituições vinculadas, de seu acervo e a segurança do público.
Apesar das tratativas encaminhadas pela pasta, não houve mudanças significativas nos protocolos da produtora para atender à solicitação da Sedac de que fossem ampliadas a estrutura física e as equipes disponibilizadas.
As instituições do Estado vinculadas à Sedac que participariam da edição de 2023 do evento são: Museu Júlio de Castilhos, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS), Casa de Cultura Mario Quintana e Museu da Comunicação Hipólito José da Costa. Os locais terão horário de funcionamento normal no dia da realização do evento.
Apesar das tratativas encaminhadas pela pasta, não houve mudanças significativas nos protocolos da produtora para atender à solicitação da Sedac de que fossem ampliadas a estrutura física e as equipes disponibilizadas.
As instituições do Estado vinculadas à Sedac que participariam da edição de 2023 do evento são: Museu Júlio de Castilhos, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS), Casa de Cultura Mario Quintana e Museu da Comunicação Hipólito José da Costa. Os locais terão horário de funcionamento normal no dia da realização do evento.
Segundo a Secretaria, outros equipamentos culturais de grande porte também já optaram por não participar da próxima edição. Com recursos viabilizados através da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal e produzido pela Rompecabezas Produtora, com apoio de instituições públicas e privadas, o evento resultou em um afluxo de pessoas que a pasta considera incompatível com a estrutura de muitos dos equipamentos culturais participantes.
Após as primeiras tratativas para aprimorar a parceria das edições anteriores, a Sedac afirma que solicitou, entre outras medidas, que a organização do evento realizasse controle de acesso mediante retirada de ingressos gratuitos para evitar a superlotação dos espaços e o acúmulo de pessoas nas áreas externas, contratação de reforço das equipes de segurança e de limpeza e contratação de banheiros químicos para as imediações dos museus. A Sedac também solicitou que as atividades encerrassem às 22h e não à meia-noite, como previsto pela produção. Não houve, no entanto, garantia de que os apontamentos seriam plenamente atendidos.
"A Sedac entende que ações isoladas não poderão melhorar a experiência para o público e para as instituições. Apesar de, na edição anterior, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) ter, por exemplo, controlado o fluxo de entrada e da quantidade de visitantes simultâneos, foram registradas pichações e péssimas condições de higiene dentro dos banheiros do museu. O episódio demonstra que o evento, até aqui, não tem oferecido estrutura e organização suficientes para a gestão de público e fila, além de equipe (monitores e seguranças) para atender a necessidade de operação dentro e fora das instituições", diz o texto publicado.
Também citam outras intercorrências que geraram prejuízos materiais a museus e galerias no ano passado, resultando em insatisfação das pessoas que, pelo excesso de público, não conseguiam participar das atrações musicais dentro das instituições. Dentre elas estão riscos à segurança instituicional e do público por superlotação e fragilidade no controle de acesso, além da hostilização de equipes de portaria por falta de controle de fluxo adequado e equipe que organizasse o tráfego na área externa. Como resultado, teme a Sedac, os equipamentos culturais participantes acabam por ter suas reputações vinculadas a problemas que fogem de suas alçadas.
“Os equipamentos culturais receberam do Estado recentes investimentos que trouxeram ganhos de atratividade, visibilidade e alcance. São visitados diariamente e proporcionam espaço de entretenimento, fruição de arte e pesquisa, de modo inteiramente gratuito, à população”, afirma a secretária da Cultura, Beatriz Araújo. “As condições apresentadas pela Sedac visam, portanto, a preservação de um patrimônio que enriquece a cena cultural gaúcha e democratiza o acesso à arte e são fundamentais para garantir o bom funcionamento de uma estrutura que tem programação cultural ao longo de todo o ano, que desenvolve ações educativas e que promove o acesso à cultura como um direito cidadão.”
Após as primeiras tratativas para aprimorar a parceria das edições anteriores, a Sedac afirma que solicitou, entre outras medidas, que a organização do evento realizasse controle de acesso mediante retirada de ingressos gratuitos para evitar a superlotação dos espaços e o acúmulo de pessoas nas áreas externas, contratação de reforço das equipes de segurança e de limpeza e contratação de banheiros químicos para as imediações dos museus. A Sedac também solicitou que as atividades encerrassem às 22h e não à meia-noite, como previsto pela produção. Não houve, no entanto, garantia de que os apontamentos seriam plenamente atendidos.
"A Sedac entende que ações isoladas não poderão melhorar a experiência para o público e para as instituições. Apesar de, na edição anterior, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) ter, por exemplo, controlado o fluxo de entrada e da quantidade de visitantes simultâneos, foram registradas pichações e péssimas condições de higiene dentro dos banheiros do museu. O episódio demonstra que o evento, até aqui, não tem oferecido estrutura e organização suficientes para a gestão de público e fila, além de equipe (monitores e seguranças) para atender a necessidade de operação dentro e fora das instituições", diz o texto publicado.
Também citam outras intercorrências que geraram prejuízos materiais a museus e galerias no ano passado, resultando em insatisfação das pessoas que, pelo excesso de público, não conseguiam participar das atrações musicais dentro das instituições. Dentre elas estão riscos à segurança instituicional e do público por superlotação e fragilidade no controle de acesso, além da hostilização de equipes de portaria por falta de controle de fluxo adequado e equipe que organizasse o tráfego na área externa. Como resultado, teme a Sedac, os equipamentos culturais participantes acabam por ter suas reputações vinculadas a problemas que fogem de suas alçadas.
“Os equipamentos culturais receberam do Estado recentes investimentos que trouxeram ganhos de atratividade, visibilidade e alcance. São visitados diariamente e proporcionam espaço de entretenimento, fruição de arte e pesquisa, de modo inteiramente gratuito, à população”, afirma a secretária da Cultura, Beatriz Araújo. “As condições apresentadas pela Sedac visam, portanto, a preservação de um patrimônio que enriquece a cena cultural gaúcha e democratiza o acesso à arte e são fundamentais para garantir o bom funcionamento de uma estrutura que tem programação cultural ao longo de todo o ano, que desenvolve ações educativas e que promove o acesso à cultura como um direito cidadão.”