Fundação Iberê promete agenda cheia de exposições no ano que se inicia

Por Andressa Pufal Leonarczik

Obras de Santídio Pereira (acima) estarão na Fundação Iberê em 2022
Os espaços expositivos de Porto Alegre seguirão oferecendo uma série de experiências aos gaúchos no decorrer de 2023. A Fundação Iberê Camargo está com a agenda do ano cheia, com uma variedade de artistas capaz de agradar a todos os públicos. As águas de março abrem as exposições do ano trazendo o paulistano André Ricardo, que expõe sua arte inspirada por pintores como Volpi, Rothko e John Zurier. Em abril, comemorando cinco décadas de trajetória artística, a gaúcha Vera Chaves Barcellos fará uma exposição que ocupará o átrio e mais dois andares do espaço cultural.
A coleção do argentino Alec Oxenford reúne uma coleção de mais de 500 obras do país vizinho e também marca presença no museu porto-alegrense em agosto de 2023 - mesmo mês em que acontece o Festival Internacional de Fotografia da Capital. Em setembro, a primavera traz as obras da paulistana Carmela Gross, além das estruturas orgânicas em madeiras recuperadas de demolições e canteiros de obras do mineiro Afonso Tostes.
Novembro é a vez de Janaina Tschäpe e suas pinturas de aspecto líquido, que recordam contornos vegetais, animais ou minerais em paisagens silvestres e subaquáticas. A reflexão social, por sua vez, surge nas obras do maranhense Thiago Martins de Melo, em telas com críticas à necropolítica, ao extermínio dos povos indígenas e ao genocídio da juventude negra.