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- Publicada em 23 de Outubro de 2022 às 10:35

Museu do Hip Hop RS faz primeira atividade em Porto Alegre

Negra Jaque, DJ Nezzo, Restinga Crew e Batalha das Monstra foram algumas das atrações

Negra Jaque, DJ Nezzo, Restinga Crew e Batalha das Monstra foram algumas das atrações


Estfany Soares/ especial / JC
Estfany Soares
O Museu do Hip Hop RS, localizado na Vila Ipiranga, zona norte de Porto Alegre, teve a sua primeira edição do Museu Mais Cores nesse sábado (22). O evento ocorreu durante a tarde e foi aberto à comunidade. Foram realizadas oficinas, além de apresentações dos elementos da cultura hip-hop, como grafite, rima e poesia, break dance e DJ.
Museu do Hip Hop RS, localizado na Vila Ipiranga, zona norte de Porto Alegre, teve a sua primeira edição do Museu Mais Cores nesse sábado (22). O evento ocorreu durante a tarde e foi aberto à comunidade. Foram realizadas oficinas, além de apresentações dos elementos da cultura hip-hop, como grafite, rima e poesia, break dance e DJ.
"O evento Museu Mais Cores convida a comunidade de Porto Alegre e todo o Estado a virem conhecer as obras que estão preparando a inauguração em 2023. O museu é um espaço de preservação da história, memória e patrimônio da cultura hip-hop que há mais de 40 anos vem transformado vidas e realidades", disse Rafa Rafuagi, fundador do projeto.
Além das oficinas, aconteceu também a primeira feira de hortaliças da estufa agroecológica do museu, batizada de Flor do Guetto, em homenagem à rapper e ativista do movimento negro Malu Viana, que morreu em 2021. A expectativa é que a estufa gere renda para a manutenção e sustento do museu, que hoje conta com o apoio de patrocinadores na reforma da estrutura.
"Foi um momento de integração e para se divertir, não só com a pintura em si, mas com as trocas de experiência que rolaram entre a gente. Isso é maravilhoso", comemorou Luís Flavio Trampo, um dos artistas envolvidos nos trabalhos de grafite na atividade.
"Em 2022, completei 50 anos, mas comecei a sonhar com tudo isso desde meus 14 anos. Para mim, é muito significativo estar aqui vendo a juventude fazer parte das oficinas e de todo esse processo", acrescentou Trampo.
Negra Jaque, DJ Nezzo, Restinga Crew e batalha de rima foram algumas das atrações que aconteceram durante o dia na Vila Ipiranga.
A Batalha das Monstras acontece desde 2017 e foi pensada e destinada a mulheres e à comunidade LGBT+. Dandara, conhecida nas batalhas como Djandja, começou a rimar em 2018, a partir de um projeto de rap na sua escola, e diz se sentir grata por ter sido convidada para mostrar seu trabalho no evento.
Djandja, participou da batalha de rima e recitou uma poesia de sua autoria, sendo fortemente aplaudida pelo público. "É imensurável evento assim que reúne o pessoal e podemos mostrar o nosso trabalho e o que queremos para o nosso futuro”, disse a artista.
Zanotti foi a ganhadora da batalha e começou no rap em 2017. Ela veio de São Leopoldo para o Museu Mais Cores. “Acho muito importante um museu focado na cultura hip-hop, por ser uma das culturas que mais movimentam povos em Porto Alegre. Espero que o lugar reúna pessoas de outras cidades também e que inspire a criação de outros lugares parecidos", afirmou a Mc, que, além de participar das batalhas, também produz músicas autorais.
A inauguração oficial do museu está marcada para 2023. Antes da data, já estão marcadas as próximas edições do Museu Mais Cores para 19 de novembro e 10 dezembro. A ideia é continuar apresentando e experimentando o espaço para a comunidade.
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