Em 11 de janeiro de 1985, quatro jovens subiam ao palco pela primeira vez em Porto Alegre, em um evento despretensioso que marcou a estreia do que viria a ser os Engenheiros do Hawaii. Passados 40 anos, na mesma capital gaúcha,
Humberto Gessinger
deu início, no último fim de semana, a uma turnê que celebra diferentes sucessos da banda, em formato acústico. No sábado e no domingo, os shows se deram em um Araújo Vianna lotado, com cerca de três mil pessoas em cada dia e que foram embaladas por canções presentes nos álbuns Acústico MTV Engenheiros do Hawaii, de 2004, e Acústico Novos Horizontes, de 2007. "Hoje é uma noite especial. Há 40 anos subia no palco pela primeira vez para mais de duas pessoas, considerando que essas 'duas pessoas' era eu em frente ao espelho", brincou o músico. Músicas como O Papa é pop, Até o fim, Dom Quixote, Toda forma de poder, Somos quem podemos ser e Piano bar eram entoadas de cor por um mix de gerações presentes no Araújo, demonstrando a renovação entre os fãs da banda. Leia a crítica completa do show de Humberto Gessinger, assinada por Nícolas Pasinato e com fotos de Thayná Weissbach, no site do Jornal do Comércio.
No ano passado, o mundo da música erudita celebrou o sesquicentenário de
Arnold Schoenberg
(1874-1951), um dos compositores mais importantes do século XX. No entanto, os incêndios florestais que afetam o Sul da Califórnia trouxeram uma notícia triste. O fogo atingiu a Belmont Music Publishers, editora dedicada exclusivamente à preservação e promoção das obras do criador do dodecafonismo. O incêndio consumiu manuscritos, partituras originais e obras impressas do compositor austríaco que estavam guardados na editora localizada em Pacific Palisades, em Los Angeles, onde se iniciou a queimada. "Perdemos todo o nosso acervo de materiais. Esperamos que em breve possamos 'ressurgir das cinzas' em um formato totalmente digital", disse a empresa em um comunicado assinado por Larry Schoenberg, filho de Arnold e editor da Belmont.
Nesta terça-feira, às 19h, ocorre a abertura da exposição coletiva e lançamento de catálogo do projeto
Marco Zero
na Fundação Ecarta (av. João Pessoa, 943) com a participação de dez artistas contemporâneos que cederam obras para a mostra. No dia, também haverá uma conversa com artistas e o curador André Venzon, a partir das 17h, na Sala 3, 2º andar da Fundação Ecarta. A seleção replica a exposição que reabriu a programação do Museu de Arte do Paço (Mapa) após a enchente, e esteve em cartaz entre outubro e novembro de 2024. O nome da exposição alude justamente ao ponto onde a cidade teve seu início, delimitado em frente ao centenário prédio histórico do Paço Municipal. A exposição ficará aberta até 26 de janeiro de 2025, de terça a domingo, das 10h às 18h. O catálogo pode ser conferido em pubblicato.com.br/MarcoZero/.