Uma cultura de cooperação, de solidariedade, deve estar na mira de lideranças dentro das organizações. E não como algo que complementa estratégias de alta performance, mas como fator fundamental ao bom desempenho. Se você não acredita nisso, considere, pelo menos, estar melhor preparado para crises ou tempos desafiadores.
No Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS), um case de sucesso é a Central de Relacionamento com o Cliente (CRC). Ao enfrentar a maior tragédia climática do estado, o time precisou trabalhar em casa. Com parte da equipe atingida diretamente pelas enchentes, a coordenadora do setor, Emanuelle Staudt, organizou as rotinas junto com os 45 colaboradores.
Um check in diário foi adotado para saber se todos estavam seguros, necessitavam apoio e para dar esse suporte. A força de trabalho foi redirecionada às áreas desfalcadas. Notebooks e outros equipamentos foram distribuídos. E um material de apoio com orientação sobre como acolher jovens e empresas neste momento sensível foi compartilhado.
Quando a pessoa se sente cuidada, ela consegue transmitir o mesmo sentimento ao atendimento realizado.
“Precisávamos manter o serviço de rotina das regiões que não foram atingidas e nos preparar para receber demandas e ofertas de doações. Também fizemos contato ativo com os 37 mil estagiários e os parceiros para saber a situação de cada um e do que estavam precisando”, explica Emanuelle.
Quando a pessoa se sente cuidada, ela consegue transmitir o mesmo sentimento ao atendimento realizado.
“Precisávamos manter o serviço de rotina das regiões que não foram atingidas e nos preparar para receber demandas e ofertas de doações. Também fizemos contato ativo com os 37 mil estagiários e os parceiros para saber a situação de cada um e do que estavam precisando”, explica Emanuelle.
As medidas deram segurança ao time, que manteve a excelência no indicador de lealdade e satisfação do público no mês de maio. E isso tudo com equipe reduzida, com instabilidades de energia e internet e com problemas nos sinais das operadoras de telefonia.
Para Emanuelle, o resultado é fruto da comunicação constante, da transparência e, principalmente, da cultura de cooperação, empatia e união do grupo. “Isso tudo não foi construído na calamidade. Está intrínseco no jeito CIEE-RS. Quando a pessoa se sente cuidada, ela consegue transmitir o mesmo sentimento ao atendimento realizado”, conclui.
CIEE-RS