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- Publicada em 02 de Julho de 2023 às 19:47

Zildo De Marchi defende cautela na condução da política de juros

Presidente do Sindiatacadistas, Zildo De Marchi

Presidente do Sindiatacadistas, Zildo De Marchi


Luiza Prado/JC
Apesar dos efeitos negativos sobre a atividade econômica, o presidente do Sindiatacadistas, Zildo De Marchi, considera positiva a política oficial relativa à taxa de juros. “É um remédio amargo que o País precisa tomar para evitar um mal maior, representado pela alta da inflação, que está igualmente sendo adotado pelas economias desenvolvidas do Primeiro Mundo”, salienta o dirigente do comércio atacadista gaúcho.Os resultados positivos já vêm sendo obtidos, na sua avaliação, abrindo caminho para uma flexibilização da atual estratégia do Banco Central no segundo semestre deste ano, o que permite projetar um quadro mais favorável de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), num processo beneficiado também pelo natural incremento de atividades decorrente do aumento da demanda de bens para o atendimento do consumo desta época do ano.Zildo De Marchi observa no entanto que é preciso cautela na condução desta política. “Não podemos correr o risco de uma escalada inflacionária cujos danos recairiam principalmente sobre as populações de mais baixa renda”, adverte o presidente do Sindiatacadistas.No tocante à economia do Rio Grande do Sul, o panorama é particularmente preocupante, no seu entendimento, devido ao impacto prejudicial da sucessiva frustração das últimas safras, que continua a se fazer sentir, afetando os negócios de todos os setores de atividade. “Esta situação mostra, mais uma vez, que é preciso implementar uma ação consistente na área da irrigação, através da remoção dos óbices, inclusive no que diz respeito às exigências de natureza ambiental, para assegurar a obtenção de safras agrícolas condizentes com as necessidades de desenvolvimento do Estado”, conclui.
Apesar dos efeitos negativos sobre a atividade econômica, o presidente do Sindiatacadistas, Zildo De Marchi, considera positiva a política oficial relativa à taxa de juros. “É um remédio amargo que o País precisa tomar para evitar um mal maior, representado pela alta da inflação, que está igualmente sendo adotado pelas economias desenvolvidas do Primeiro Mundo”, salienta o dirigente do comércio atacadista gaúcho.

Os resultados positivos já vêm sendo obtidos, na sua avaliação, abrindo caminho para uma flexibilização da atual estratégia do Banco Central no segundo semestre deste ano, o que permite projetar um quadro mais favorável de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), num processo beneficiado também pelo natural incremento de atividades decorrente do aumento da demanda de bens para o atendimento do consumo desta época do ano.

Zildo De Marchi observa no entanto que é preciso cautela na condução desta política. “Não podemos correr o risco de uma escalada inflacionária cujos danos recairiam principalmente sobre as populações de mais baixa renda”, adverte o presidente do Sindiatacadistas.

No tocante à economia do Rio Grande do Sul, o panorama é particularmente preocupante, no seu entendimento, devido ao impacto prejudicial da sucessiva frustração das últimas safras, que continua a se fazer sentir, afetando os negócios de todos os setores de atividade. “Esta situação mostra, mais uma vez, que é preciso implementar uma ação consistente na área da irrigação, através da remoção dos óbices, inclusive no que diz respeito às exigências de natureza ambiental, para assegurar a obtenção de safras agrícolas condizentes com as necessidades de desenvolvimento do Estado”, conclui.