"O desenvolvimento da inteligência artificial vem transformando muita coisa para melhor, mas, infelizmente, o mau uso dessa tecnologia por pessoas inescrupulosas, é uma realidade", alerta o senador gaúcho Hamilton Mourão (Republicanos, foto). No Brasil, defende Hamilton Mourão, "é preciso um amplo debate, e pensar na regulamentação, pois a velocidade de aprimoramento da IA impõe desafios cada vez maiores para a segurança de todos".
Ano eleitoral
Na visão do senador gaúcho, "com o ano eleitoral que se aproxima, é preciso redobrar a atenção com os golpes, cada vez mais sofisticados, que não apenas enganam, mas manipulam e distorcem, com efeitos nefastos para o País e para a sociedade", acentua Hamilton Mourão.
Educação digital
Candidatos falsos estão inundando a indústria nos Estados Unidos, com as novas ferramentas de inteligência artificial. Gestores de RH alertam que todos têm que ficar atentos, no mundo todo, porque candidatos falsos estão se candidatando a empregos. Eles utilizam programas para criar uma identidade falsa, também para criar um histórico escolar ou currículo falso, com tudo isso, mandam a candidatura.
Nos EUA, 300 empresas por hora
"A imprensa americana tem publicado, nos últimos dias, relatos de que mais de 300 empresas por hora nos Estados Unidos já se conectaram, já compartilharam com o Departamento de Justiça, para avisar desse problema. A questão é onde isso vai parar", faz o alerta o senador Hamilton Mourão da necessidade de buscar, com urgência, caminhos para regulamentar leis que protejam a população.
Crianças no ambiente digital
O gerente de projetos da Secretaria de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Ricardo Horta, comentou o lançamento, dia 10, do plano "Crescer em Paz", que inclui medidas para garantir o cumprimento da classificação indicativa para as crianças em diversas ações, entre elas a criação de um aplicativo que bloqueie o acesso de crianças e adolescentes a conteúdos impróprios em celulares e tablets.
Pensar de forma coletiva
"Tem uma parcela da responsabilidade da proteção de crianças e adolescentes, que é do governo, que é do Estado, além das famílias, dos pais. Para a gente fazer as crianças e adolescentes brasileiras mais seguras na internet, tem que pensar de forma coletiva", assinala Ricardo Horta.