O deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (Republicanos, foto) criticou, na tribuna da Câmara dos Deputados, o modelo dos contratos de concessão de rodovias federais "pela fragilidade de obrigações das concessionárias". O parlamentar diz que "muitas rodovias, a exemplo da 163, além dos pedágios com preços elevados, ainda não apresentam condições de tráfego seguro aos usuários, em especial caminhoneiros".
Buracos e falta de sinalização
Ronaldo Nogueira disse ao Repórter Brasília que "é normal nossas rodovias apresentarem buracos sem sinalização, sem acostamento e sem saídas de refúgio para descanso". De acordo com o deputado, "o tráfego de caminhões pesados aumenta, e os investimentos não dão conta de garantir a segurança aos usuários".
Deputado quer esclarecimentos
O congressista vai atuar junto à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, da qual é membro titular, no sentido de chamar concessionárias e governo para prestarem esclarecimentos.
Crise dos agricultores gaúchos
O deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB) alerta para a crise enfrentada pelos agricultores do Rio Grande do Sul, que, após as enchentes, agora enfrentam a estiagem. O parlamentar gaúcho ressalta que o estado é o segundo mais afetado por secas no Brasil.
Falta de incentivo
De acordo com Lucas Redecker, "os agricultores do Rio Grande do Sul ameaçam a continuidade da produção agrícola". Segundo o congressista, "a falta de incentivos do governo aos agricultores gaúchos gera dificuldades financeiras que inviabilizam a continuidade da produção agrícola". Como alternativa, o deputado sugere que os recursos do Fundo Social do Pré-sal sejam direcionados ao setor agrícola do estado.
Vítimas do tarifaço
Na opinião do Superintendente de Relações Internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CN), Frederico Lamego, "é muito ruim que também tenhamos sido vítimas desse tarifaço do Donald Trump". Ele disse que tem uma outra questão, que é o fato de o Brasil ter ficado no grupo de países com a taxação mínima.
Poderia ser pior
"A nossa percepção é que poderia ser pior", afirmou Lamego, explicando que "quando se analisa o conjunto de tarifas que foi aplicado pelo governo Trump, verifica-se que os países que tiveram os menores aumentos de tarifas foram exatamente aqueles que têm os menores déficits comerciais com os Estados Unidos", disse.
Taxação mínima
O Brasil ficou no grupo de países com a taxação mínima, como Alemanha, Arábia Saudita, Cingapura, Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido. Para países da União Europeia, a tarifa será de 20%, enquanto a China sofrerá uma taxação de 34%.
Impacto nos negócios
Frederico Lamego afirmou que a CNI já está começando a fazer os cálculos do impacto que as tarifas representam para o Brasil. Um dos setores, certamente, afetados é o setor de aços, de alumínios, que vai continuar com aquela sobretaxa de 25%.
Queda de popularidade
O deputado federal gaúcho Maurício Marcon (Podemos) chama a atenção para a queda da popularidade do governo. O deputado alega que a rejeição vai continuar enquanto aliados do presidente Lula defenderem a prisão política dos manifestantes de 8 de janeiro.