Tramita na Câmara dos Deputados, uma proposta do deputado Eros Biondini (PL-MG) que muda a idade mínima para concorrer a cargos majoritários. A idade mínima exigida hoje é 35 anos. Pelo projeto, o limite seria reduzido para 30 anos. Inicialmente a proposta era vista como uma forma de beneficiar o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Depois ganhou força com apoio de parlamentares jovens que vislumbram novas posições, hoje limitadas pela idade. Na opinião do deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT, foto), o projeto não passa no Congresso.
Situações casuísticas
"O Brasil não pode viver de situações casuísticas. Temos que ter maturidade nas nossas votações, e não votar questões casuísticas", disparou Elvino Bohn Gass.
Exigência para outros cargos
A proposta também altera as exigências para outros cargos. Interessados em disputar governos estaduais poderiam se lançar a partir dos 28 anos, enquanto quem tem ao menos 20 poderia concorrer aos cargos de deputado federal, estadual e distrital. A proposta já reúne 71 assinaturas, destas, 56 de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mineiro na torcida
O principal torcedor para que a proposta emplaque é o deputado Nikolas Ferreira, que completará 30 anos em maio do ano que vem. O parlamentar serviu de inspiração para o autor do projeto e já manifestou interesse em disputar uma cadeira no Senado.
Oportunidade para o prefeito de Recife
A proposta também é recebida com entusiasmo em Pernambuco. Articuladores do prefeito de Recife, João Campos (PSB), que fará 32 anos este ano, veem essa proposta de emenda à Constituição (PEC) como uma oportunidade de permitir que o prefeito entre na corrida ao governo de Pernambuco em 2026.
Solução para o Ceará
A PEC interessa também ao deputado André Fernandes (PL), que, prestes a completar 28 anos, poderia buscar o governo do Ceará. Com isso, seria resolvido um impasse do partido no estado entre as duas principais lideranças: André Fernandes e o deputado estadual, Carmelo Neto, de 23 anos.
Embate China e EUA chega aos púlpitos
Não é de hoje que as tensões entre China e Estados Unidos vêm ganhando contornos cada vez mais intensos. Áreas como inovação tecnológica, expansão comercial e estratégias diplomáticas têm estado na pauta de ambas as nações na tentativa de manter ou ampliar suas influências no mundo globalizado. As decisões de Donald Trump estão trazendo reflexos em um campo até então considerado inimaginável: as relações entre esses governos e a fé cristã.