Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora
Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 13 de Janeiro de 2025 às 19:23

Relator do novo Estatuto do Trabalho comenta estudo sobre novas tecnologias

Senador gaúcho Paulo Paim (PT)

Senador gaúcho Paulo Paim (PT)

Jefferson Rudy/Agência Senado/Divulgação/JC
Compartilhe:
JC
JC
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) comentou um estudo do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Dom Cabral que trata das novas tecnologias, como a Inteligência Artificial, no mercado de trabalho nos próximos anos.
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) comentou um estudo do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Dom Cabral que trata das novas tecnologias, como a Inteligência Artificial, no mercado de trabalho nos próximos anos.
Estatuto do trabalho
"As novas tecnologias, especialmente a Inteligência Artificial, estão na pauta dos trabalhadores e estão sendo debatidas no novo Estatuto do Trabalho, atualmente em tramitação na Comissão de Direitos Humanos do Senado", disse ao Repórter Brasília o senador Paulo Paim sobre o estatuto, da qual o parlamentar é relator.
Direitos Sociais
Na opinião de Paulo Paim "é fundamental que essas inovações incluam, em vez de excluir. Garantindo direitos sociais, promovendo empregos de qualidade e aumentando a renda das pessoas".
Qualificação e requalificação
Para Paulo Paim, "é preciso também que o ensino técnico e profissionalizante avance com a perspectiva das novas tecnologias e da inteligência artificial, proporcionando aos jovens brasileiros oportunidades nesse novo cenário mundial".
Redução da jornada do trabalho
"Com as novas tecnologias e a inteligência artificial, é necessário pensar também na redução da jornada de trabalho para garantir qualidade de vida, oportunidades de estudo e a geração de mais empregos," acentua Paulo Paim. "Existem dois projetos de redução nesse sentido: um de minha autoria, que está no Senado, e outro da deputada Erika Hilton (PSOL), em tramitação na Câmara", disse.
Segurança Pública
Com a resistência de governadores e da 'bancada da bala', o Ministério da Justiça deve encaminhar para análise da Casa Civil da Presidência da República a PEC da Segurança Pública. A medida cria o sistema único de segurança aos moldes do SUS, e amplia as competências das polícias Federal e Rodoviária Federal.
Aberração política
"Concentrar o monopólio da força policial num único ente federativo é uma aberração política que jamais podemos aceitar", afirmou o deputado gaúcho Ubiratan Sanderson (PL), da Frente Parlamentar de Segurança Pública.
Sentido contrário
Na opinião do parlamentar, "quando o mundo todo caminha para a descentralização do poder estatal, o governo Lula vai no sentido contrário, tentando levar adiante uma proposta de Emenda à Constituição - PEC da Segurança -, que busca concentrar todo poder de polícia no Ministério da Justiça em Brasília, alijando as secretarias de segurança dos Estados", reclama.
Esconder o verdadeiro objetivo
Além do mais, assinala Sanderson, "o projeto pode esconder o seu verdadeiro objetivo, ou seja: criar uma espécie de guarda nacional fardada, aos moldes da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela, responsável pelas maiores atrocidades, a mando do ditador Nicolás Maduro. Aliás, conhecido companheiro político do atual presidente do Brasil".
Investir nas forças existentes
"O Governo Federal ajudaria muito se disponibilizasse recursos e condições materiais às forças policiais já existentes", disparou Ubiratan Sanderson, da 'bancada da bala'.
 

Notícias relacionadas