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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 22 de Dezembro de 2024 às 19:57

Transição energética

Afonso Hamm PP - RS

Afonso Hamm PP - RS

Bruno Spada/Agência Câmara/JC
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O deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP, foto) defendeu a segurança energética, acentuando a necessidade de diversificar as matrizes energéticas e dependermos menos de São Pedro. Ele afirmou que "hoje, 60% da geração de energia vêm das hidrelétricas, mas quando dá uma estiagem, secas, como tem ocorrido frequentemente no Brasil continental, precisamos das demais matrizes energéticas, e por isso que é preciso trabalhar na transição energética, que é o que o mundo todo busca, e o Brasil tem que atender às suas vocações".
O deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP, foto) defendeu a segurança energética, acentuando a necessidade de diversificar as matrizes energéticas e dependermos menos de São Pedro. Ele afirmou que "hoje, 60% da geração de energia vêm das hidrelétricas, mas quando dá uma estiagem, secas, como tem ocorrido frequentemente no Brasil continental, precisamos das demais matrizes energéticas, e por isso que é preciso trabalhar na transição energética, que é o que o mundo todo busca, e o Brasil tem que atender às suas vocações".
Defesa do programa
"Vamos fazer essa transição", assinalou Afonso Hamm, acrescentando que "o que está previsto é fazer investimentos ainda maiores em eólicas, em solar, em matriz a base de hidrogênio que nós temos, o biocombustível, o biodiesel. Nós temos várias matrizes, a biomassa que integram inclusive com a agricultura. Portanto, nós precisamos exatamente desse programa".
Isenção para a erva-mate
O deputado federal Pompeo de Mattos, do PDT gaúcho, lamenta que, "na regulamentação da reforma tributária, a Câmara não tenha aprovado a isenção de impostos sobre a erva-mate". Ele garante que, "assim que a nova lei entrar em vigor, vai apresentar um projeto de lei para incluir o produto na cesta básica com alíquota zero de imposto. Ele afirma que na região Sul e em alguns estados do Centro-Oeste se consome mais erva-mate do que café".
Ditadura do Legislativo
Nos últimos dias antes do recesso parlamentar do final de ano, deputados usaram a tribuna para criticar a atuação do Legislativo, principalmente, por conta de decisões tomadas por líderes sem consultar os parlamentares.
Desarmonia dos Poderes
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) criticou a desarmonia dos Poderes e a ditadura do Legislativo. "Nós temos a ditadura do Legislativo", que, segundo a parlamentar, "é expressada, confirmada, quando a gente percebe que o rito legislativo não existe mais, o regimento interno não é seguido para nada".
Ajuste dos gastos públicos
Continuando as suas críticas ao Parlamento, a deputada Adriana Ventura bateu forte, com indignação, na discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos ajustes dos gastos públicos. "Na minha visão, é uma casa de lei que não respeita a lei, não respeita regimento, não respeita nada", esbravejou a parlamentar paulista.
Deputados ausentes
"Essa proposta de emenda à Constituição, as pessoas, os deputados nem estão aqui, nem vieram aqui, deram presença remotamente. Quem está no seu estado ou na praia curtindo as férias ou qualquer coisa, deu presença, daí falam: 'voto sim, voto não', não sabe nem o que está votando. Que palhaçada que essa casa está fazendo com a Constituição", reclamou.
Puxadinho da vergonha
Segundo a congressista, "alguns líderes conversam, combinam o que vão fazer, conversam com os grupos de interesse, que é o que acontece, e tudo bem. E tá aí votando, os líderes acordaram, os líderes resolvem. Ninguém aqui pode passar por cima de 513 parlamentares. Por isso essa PEC é uma vergonha, porque não seguiu o rito, porque não foi debatida, foi construída ali no puxadinho desse governo da vergonha, desse governo descompensado".
 

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