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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 18 de Dezembro de 2024 às 20:20

Equilíbrio fiscal do País é compromisso de todos, defende Bohn Gass

Bohn Gass disse que "o Parlamento também é responsável pelo déficit das contas públicas, porque amplia benefícios para o andar de cima"

Bohn Gass disse que "o Parlamento também é responsável pelo déficit das contas públicas, porque amplia benefícios para o andar de cima"

Bruno Spada/Câmara dos Deputados/JC
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O deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT, foto) criticou, da tribuna, o Congresso Nacional que "nem o teto de gastos que defendiam, cumpriram. Estouraram todos os anos e em bilhões", disparou o parlamentar gaúcho. Ele questionou: "Esta casa, a Câmara dos Deputados, o Senado, o Congresso Nacional, qual é o compromisso real com o equilíbrio fiscal no País?".
O deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT, foto) criticou, da tribuna, o Congresso Nacional que "nem o teto de gastos que defendiam, cumpriram. Estouraram todos os anos e em bilhões", disparou o parlamentar gaúcho. Ele questionou: "Esta casa, a Câmara dos Deputados, o Senado, o Congresso Nacional, qual é o compromisso real com o equilíbrio fiscal no País?".
Desoneração da folha
O parlamentar do Rio Grande do Sul lembrou que "só no Perse, na desoneração da folha, a casa tirou R$ 45 bilhões das receitas do Brasil. E sem falar nos quase R$ 50 bilhões de emendas parlamentares, que é outra distorção desse País, que tem um orçamento parlamentar no regime presidencialista, que é totalmente perverso".
Chega de hipocrisia
Bohn Gass afirmou que foi à tribuna para dizer que chega de hipocrisia. "O Parlamento também é responsável pelo déficit das contas públicas, porque amplia benefícios para o andar de cima, o que ainda é a outra grande contradição. Mas mesmo assim, com tudo isso, o presidente Lula, o ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad, tem feito todo o esforço, e não terá calote como teve em governo anterior, e nem mentira como foi feito por (Jair) Bolsonaro e (então ministro da Economia) Paulo Guedes, do ponto de vista do equilíbrio das contas do Estado".
Economia crescendo
"Nós vamos debater esse assunto, fazer tudo o que é possível para que a economia continue crescendo, e ela está crescendo, crescendo com distribuição de renda, afirmando o país internacionalmente, recolocando os programas sociais, fazendo a economia crescer, e ainda de forma sustentável", acentuou Bohn Gass.
Renda melhorou
Bohn Gass destacou a industrialização, "do ponto de vista da última pesquisa do crescimento econômico, com enfoque nos serviços, porque o povo começou a precisar mais de serviços, porque a renda do povo melhorou, tem mais emprego, diminuiu a taxa de desemprego e também porque a indústria passou a ter estímulo novamente dentro do Brasil".
Ano desafiador
O senador Rogério Marinho (PL-RN) falou após o petista gaúcho e fez duras críticas ao governo Lula. "Estamos concluindo o ano de 2024, um ano extremamente desafiador, um ano que nos testa todos os dias em função das formas reiteradas e inopinadas com que este governo vem, de maneira atabalhoada, gerindo a economia do País."
Farra fiscal
"Esperávamos que este governo tomasse tento, acordasse, emergisse dessa farra fiscal e populista que está levando o nosso País para uma trilha tão conhecida, que ocorreu há pouco tempo atrás, em 2014, 2015, 2016, quando tivemos a maior catástrofe econômica que se tem notícia na história brasileira desde 1948."
Relação dívida PIB
"Nós estamos apenas com dois anos de governo, mas a dívida pública brasileira saltou mais de 8%. Parece um número pequeno, mas vamos lembrar que essa relação dívida PIB se dá em R$ 9 trilhões", disse o senador Rogério Marinho.
 

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