O presidente do STF, Luís Roberto Barroso (foto), durante o balanço do ano do judiciário, rebateu as críticas do Parlamento ao Supremo, e afirmou que a decisão do ministro Flávio Dino sobre as emendas parlamentares segue o acordo fechado entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Ele disse estar convencido de que a decisão de Flávio Dino de liberar o pagamento de emendas parlamentares com regras de transparência e rastreabilidade foi apenas a implementação do acordo entre os Poderes, firmado em uma reunião na presidência do Supremo ainda em agosto.
Fatos se multiplicaram
O presidente do STF disse acreditar que o próximo ano ainda será de repercussão do inquérito da tentativa de golpe. Entende que esse processo vai acabar dominando os temas em 2025. O magistrado explicou que a ação demorou, o processo demorou porque os fatos se multiplicaram ao longo do tempo.
Espírito pacificador
Luís Roberto Barroso acentuou que mesmo após o posicionamento da Procuradoria-Geral da República, deve haver questionamentos da investigação. Barroso afirmou que apesar de o País ter recuperado a normalidade institucional e civilidade, as ações envolvem agentes públicos que não estão com espírito pacificador.
Redes sociais
Por fim, o presidente do Supremo falou das redes sociais. Destacou que as plataformas democratizaram o acesso à informação, mas também abriram espaços para discursos de ódio, desinformação, mentiras deliberadas e ataques à democracia. Na visão de Barroso, "o mundo está procurando traçar uma separação entre assegurar a liberdade de expressão e impedir o abismo da incivilidade, desinformação".
Acordo Mercosul-União Europeia
O deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT) celebrou, em Montevidéu, no Uruguai, na última reunião do ano do Parlasul, o acordo com a União Europeia "criando um novo bloco fundamental, talvez o maior bloco comercial do mundo".
Abrir nosso comércio
O parlamentar disse à coluna Repórter Brasília que "o Brasil já tem uma relação forte com os Estados Unidos em termos de comércio, importação, exportação, uma relação forte com a China, enfim, sem prejuízo a esses dois blocos, um terceiro bloco maior, mais expressivo. Entrar na Europa é fundamental para que possamos abrir nosso comércio, nossa indústria, nosso setor de serviço, gerar emprego, gerar renda",
25 anos de trabalho
"O Brasil tem capacidade de exportação no agro, tem capacidade de exportação no ferro, no aço, capacidade de exportação no café, tantos produtos que podemos exportar que a Europa precisa. São 25 anos de luta, de trabalho, de ação e de atitude. Finalmente está se consumando".