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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 29 de Novembro de 2024 às 17:21

Medidas de corte de gastos exige 'sacrifício de todos', afirma ministro Marinho

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho critica com veemência o que ele chama de 'chantagem do mercado'

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho critica com veemência o que ele chama de 'chantagem do mercado'

Antonio Cruz/Agência Brasil/Divulgação/JC
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O pessimismo do mercado e a alta do dólar pressionam o governo federal a se empenhar em uma força-tarefa para anunciar medidas de corte de gastos. O anúncio seria para tentar dissipar o clima de frustração já instalado entre aqueles que esperavam o plano de contenção logo após o término das eleições.
O pessimismo do mercado e a alta do dólar pressionam o governo federal a se empenhar em uma força-tarefa para anunciar medidas de corte de gastos. O anúncio seria para tentar dissipar o clima de frustração já instalado entre aqueles que esperavam o plano de contenção logo após o término das eleições.
Sacrifício de todos
O plano de controle de gastos do governo é considerado por alguns, como exíguo e insuficiente, sem grandes novidades ou até requentado, afirmam outros. O que levou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (foto), a lembrar da necessidade do sacrifício de todos.
Chantagem de mercado
O ministro do Trabalho critica com veemência o que ele chama de "chantagem do mercado". Disse que, a partir do anúncio do pacote, "um bando de especuladores provoca um desarranjo, um desequilíbrio, vem aumentando, projetando o aumento do dólar, provocando que o Banco Central tenha que aumentar a nova Selic, ou seja, criando outras complicações, do ponto de vista orçamentário da economia brasileira".
Andar debaixo
"É preciso chamar a responsabilidade de todo mundo, de todos os setores. Esse pacote, portanto, traz sim um sacrifício grande para a classe trabalhadora acostumada ao andar debaixo", acentuou Luiz Marinho.
Proposta de governo
Questionado como estão as negociações com o Congresso para aprovar o plano do governo, o ministro Luiz Marinho afirmou que: "o governo vai atuar conjuntamente, de forma unitária, em relação à solução apresentada pelo ministro (da Fazenda) Fernando Haddad. É um conjunto de propostas construído para a expansão de todo o governo, portanto é uma proposta de governo liderada pelo presidente Lula".
Episódio hediondo
O plano para assassinar o presidente e o vice-presidente eleitos e o ministro Alexandre de Moraes, na avaliação do deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT), "representa o episódio mais hediondo da história recente do Brasil". Para ele, "militares de alta patente formaram uma máfia com recursos públicos para conspirar contra a democracia". O congressista espera que os responsáveis sejam punidos com rigor, sem anistia.
Fetiche político
O deputado federal gaúcho Maurício Marcon (Podemos) diz que a esquerda desenvolveu o que chama de "fetiche político", pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na opinião do parlamentar, "essa suposta obsessão, visa a encobrir o silêncio dos apoiadores do governo sobre a crise econômica e as abstenções na Organização das Nações Unidas sobre questões de direitos humanos".
Líder da oposição
O deputado federal gaúcho bolsonarista Luciano Zucco (PL) concentra esforços na busca de assinaturas para ser o novo líder da oposição na Câmara. Em meio a esse "tsunami" que envolve Jair Bolsonaro, devido ao relatório da Polícia Federal que levou o ex-presidente a um indiciamento, o parlamentar gaúcho ganha musculatura na busca da liderança e já tem mais de 100 assinaturas".
Empregos formais no Brasil
O deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (Republicanos) destaca o papel das micro e pequenas empresas no desenvolvimento da economia brasileira. Ele enfatiza que "o setor, mesmo enfrentando desafios como altos custos e infraestrutura limitada, é responsável pela geração de mais de 80% dos empregos formais no País".
 

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