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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 18 de Novembro de 2024 às 16:43

Agricultores franceses se mobilizam contra acordo UE e Mercosul

Deputado Heitor Schuch

Deputado Heitor Schuch

GABINETE HEITOR SCHUCH/DIVULGAÇÃO/JC
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Agricultores franceses iniciaram nova mobilização contra o acordo da União Europeia com o Mercosul, no dia da abertura da cúpula do G20 no Brasil. Mais uma vez, os franceses dão início a uma nova rodada de mobilizações contra o acordo de livre comércio entre os dois blocos. Mais de 80 atos com tratores e caminhões nas ruas, em volta de Paris, estão previstos para esta semana. O movimento tem liderança dos dois maiores sindicatos de agricultores na França.
Agricultores franceses iniciaram nova mobilização contra o acordo da União Europeia com o Mercosul, no dia da abertura da cúpula do G20 no Brasil. Mais uma vez, os franceses dão início a uma nova rodada de mobilizações contra o acordo de livre comércio entre os dois blocos. Mais de 80 atos com tratores e caminhões nas ruas, em volta de Paris, estão previstos para esta semana. O movimento tem liderança dos dois maiores sindicatos de agricultores na França.
Concorrência desleal
Na avaliação do setor agropecuário francês, isso seria uma concorrência desleal, porque as exigências às quais são submetidos encarecem a produção deles, ou seja, os produtos vindos do Mercosul seriam comercializados a preços mais baixos e seriam então mais atraentes ao consumidor europeu.
Francês sempre foi muito fechado
Na opinião do deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto), membro do Parlasul, "os franceses estão achando que vamos ocupar o espaço que é deles, estão dizendo que estamos usando produtos que para eles já são proibidos e que com isso vai aumentar o custo de produção lá". De acordo com Schuch, "o francês sempre foi muito fechado, muito protecionista, trabalha muito as coisas para si, o que não é errado".
Brasil deixa as coisas muito livres
Na avaliação do parlamentar, "o Brasil, muitas vezes, peca um pouco no sentido de deixar as coisas muito livres, muito abertas. A prorrogação de um ano, certamente, foi o estopim que faltava para eles se manifestarem sobre esse assunto agora", acredita Heitor Schuch.
Não muda nada
Questionado se a não realização do acordo pode trazer problemas maiores para o Brasil, o parlamentar afirmou: "Eu nunca vi um documento que falasse do acordo. Tenho visto muitos comentários, mas do acordo em si nunca vi". Na opinião do congressista, "o novo é o protesto que eles estão fazendo, mas não vai mudar absolutamente nada".
Olhar para o bloco
"O acordo não é com a França, é com a União Europeia e o Mercosul, então, nesse cenário que estamos observando, acho que nenhum País, de forma individual, vai resolver a sua vida. Agora se a gente for olhar no bloco, o grupo, aí certamente vamos ter alguma diferenciação, algum problema." O congressista acredita que a França é um cenário diferenciado. "Eles são muito mais agrícolas que os outros países, são mais industrializados. Eles devem estar olhando mais nesta questão agrícola, e, por isso, a gente tem esse cenário dos franceses mais revoltados", acentuou o membro do Parlasul.
Perseguição contra mulheres
A deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT) condena a perseguição política contra mulheres líderes e enfatiza a importância de defender a democracia diante do avanço de governos de extrema direita na América Latina. A parlamentar reforça o compromisso de Argentina e Brasil na luta pela democracia e contra a violência de gênero na política.
Modal ferroviário gaúcho
O senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) articula uma força-tarefa para destravar a malha ferroviária no Rio Grande do Sul. Ele busca uma janela de oportunidade que permita expandir e melhorar o modal ferroviário no Estado.
 

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