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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 13 de Outubro de 2024 às 13:41

Senador gaúcho Hamilton Mourão avalia abstenções nas eleições

Para o senador do Rio Grande do Sul, vários fatores podem ter resultado nessa ausência do eleitor nas urnas no primeiro turno das eleições de outubro

Para o senador do Rio Grande do Sul, vários fatores podem ter resultado nessa ausência do eleitor nas urnas no primeiro turno das eleições de outubro

Romério Cunha/Divulgação/JC
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O senador gaúcho Hamilton Mourão (Republicanos) fez, para a coluna Repórter Brasília, uma avaliação sobre as eleições municipais. Ele afirmou: "já faz algum tempo que nós temos contado, nas últimas eleições, o grande número de abstenções. A média no Brasil foi de 20%, destoou da média de Porto Alegre, que foi de 30%".
O senador gaúcho Hamilton Mourão (Republicanos) fez, para a coluna Repórter Brasília, uma avaliação sobre as eleições municipais. Ele afirmou: "já faz algum tempo que nós temos contado, nas últimas eleições, o grande número de abstenções. A média no Brasil foi de 20%, destoou da média de Porto Alegre, que foi de 30%".
Ausência do eleitor
Para o senador do Rio Grande do Sul, vários fatores podem ter resultado nessa ausência do eleitor nas urnas no primeiro turno das eleições de outubro. "Não sabemos se isso está ligado ao problema das enchentes, que muita gente saiu da cidade, o preço das passagens, ou muita gente se desiludiu com o poder público", comentou Mourão.
Cisma da imprensa
Na visão do senador do Republicanos, "de uma maneira geral, a direita venceu; não é questão do centro, a grande imprensa tem tentado sempre colocar que é o centro, porque parece que ela tem a cisma em reconhecer o avanço da direita no Brasil".
Mais prefeitos e vereadores
Para Hamilton Mourão, "ficou muito retratado que nessas eleições os partidos de centro, centro-direita e direita conquistaram uma quantidade de prefeitos e vereadores muito maior do que a esquerda".
PT caiu no Rio Grande do Sul
"A esquerda vem encolhendo de uma maneira geral", apontou Mourão. "O PT aumentou no País, mas no Rio Grande do Sul, caiu, e caiu bem."
PSDB tem que se reinventar
No entendimento de Hamilton Mourão, "o PSDB é um partido que vai ter que se reinventar, porque desde os episódios de 2022, com o João Doria, aquela disputa de quem seria o candidato a presidente, o partido ali se quebrou ao meio, e muita gente foi embora".
Polarização em São Paulo
Questionado sobre a polarização entre direita e esquerda no segundo turno, Hamilton Mourão considera que "isso está muito centrado na eleição de São Paulo, onde o candidato da esquerda é um personagem polêmico, que não tem nenhuma experiência administrativa, vem de um movimento de reivindicação, como o Movimento dos Sem-Teto".
Candidatos ao Planalto
Perguntado se via algum nome se preparando para subir a rampa do Palácio do Planalto em 2026, ele ponderou: "Eu vejo que tem gente com ambições, teve alguma preparação, como os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), Romeu Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD). Estamos falando do nosso lado, porque do outro lado a gente sabe que é Lula, primeiro e único, e não vai variar, não tem outro nome".
Sem descartar Jair Bolsonaro
"Temos que ultrapassar o ano de 2025 para entrar em 2026 e ver qual é a composição, sempre sem descartar a pessoa do presidente Jair Bolsonaro (PL)". E o senador gaúcho concluiu: "porque tudo pode, nada pode. Depende, se hoje ele está inelegível, amanhã pode não estar". Hamilton Mourão afirmou que não é candidato.
 

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