Senadores têm criticado a Petrobras, especialmente no contexto do futuro sustentável do País. O tema voltou, ao plenário esta semana, mais uma vez, com críticas à missão da estatal. O senador do Distrito Federal Izalci Lucas (PL-DF, foto) apontou que há "aparelhamento". Segundo ele, "a Petrobras, que deveria dar ao Brasil um futuro energético sustentável, agora se arrasta sob o peso de interesses mesquinhos e corruptos".
Roda viva da política partidária
"As recentes nomeações políticas para cargos estratégicos evidenciam uma ação coordenada por figuras influentes do governo, como os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa", disparou o senador, que foi membro da CPI da Petrobras.
Na mão de 'indicados políticos'
"A nova gestão que assumiu o comando da empresa, e em menos de 100 dias já foi configurada para acomodar os interesses dos poderosos de plantão e manter a roda viva da política partidária girando, num momento de transição energética, um setor que deveria ser cuidado por ciência e inovação, que agora está na mão de indicados políticos, muitos deles com qualificação questionável", avalia Izalci Lucas.
Retrocesso vencendo
"Estamos diante de uma escolha entre o progresso e o desenvolvimento versus o retrocesso. Tudo indica que é o retrocesso que está vencendo, e por larga margem", esbravejou o senador do Distrito Federal.
Barganha política
A Petrobras se transforma, mais uma vez, na visão de Lucas, "em ferramenta de barganha política". o parlamentar afirmou que "os bancos de investimentos internacionais já levantam bandeiras vermelhas. O sinal de alerta foi aceso, e o problema é grave", diz.
A história se repete
"A inclusão de delegados de polícia, advogados ligados a partidos e até mesmo familiares de doadores de campanha nos altos escalões da Petrobras é prova do aparelhamento", salientou o senador do PL, que fez um pronunciamento indignado, destacando que "a ética e a transparência foram renegadas a um segundo plano. A história se repete". E advertiu: "é um alerta que faço, porque essa história nós já vimos antes".
Futuro energético
As críticas no Congresso Nacional refletem na realidade uma pressão crescente para que grandes empresas de energia, como a Petrobras, desempenhem um papel mais ativo na promoção de um futuro energético mais sustentável.
A força dos advogados
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou projeto que aumenta penas para casos de homicídios e lesões corporais contra advogados. A proposta que modifica o Código Penal para estabelecer que o homicídio de advogados ou seus parentes, em razão da profissão, terá pena de reclusão de 12 a 30 anos, segue para o plenário. A pena do homicídio simples hoje é de 6 a 20 anos. O relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), revelou que a proposta é reivindicada pela Ordem dos Advogados do Brasil.
Oposição planeja ações
Deputados da oposição estão montando o planejamento das próximas ações, visando a apresentação do "superpedido" de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O primeiro ato está programado para acontecer no dia 7 de setembro, em São Paulo.