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Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 31 de Julho de 2024 às 19:47

Liberdade e transparência, cobra senador Paulo Paim sobre eleições na Venezuela

Senador gaúcho Paulo Paim (PT) defende que "a democracia tem que estar sempre em primeiro lugar"

Senador gaúcho Paulo Paim (PT) defende que "a democracia tem que estar sempre em primeiro lugar"

ALESSANDRO DANTAS/DIVULGAÇÃO/JC
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Continua repercutindo a manifestação do senador gaúcho Paulo Paim (PT), com a autoridade de quem é filiado ao PT desde 1985, que contesta nota da executiva nacional do seu partido, para celebrar a vitória de Nicolás Maduro, na Venezuela. Com posição clara e sem meias palavras, o senador gaúcho afirmou ao Repórter Brasília que "a democracia tem que estar sempre em primeiro lugar. Para isso é necessário liberdade e transparência".
Continua repercutindo a manifestação do senador gaúcho Paulo Paim (PT), com a autoridade de quem é filiado ao PT desde 1985, que contesta nota da executiva nacional do seu partido, para celebrar a vitória de Nicolás Maduro, na Venezuela. Com posição clara e sem meias palavras, o senador gaúcho afirmou ao Repórter Brasília que "a democracia tem que estar sempre em primeiro lugar. Para isso é necessário liberdade e transparência".
Situação lamentável
"A situação na Venezuela é gravíssima e lamentável. Espero por dias melhores para o seu povo e para o país como um todo. Sem transparência no processo eleitoral, liberdade política e de expressão, e respeito aos direitos humanos, não há democracia", acentuou Paim.
Jornada 'democrática e soberana'
A Executiva Nacional do PT divulgou uma nota na noite de segunda-feira para saudar o povo venezuelano "pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana". Enquanto isso, mortos e feridos continuam aumentando no país, com a população ainda protestando nas ruas.
Venezuela agradece ao PT
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, agradeceu ao PT em nome de Nicolás Maduro por endossar a farsa eleitoral promovida pelo ditador venezuelano com "calorosas felicitações". Enquanto isso, está demorando a ser divulgado o que viu o assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, embaixador Celso Amorim, enviado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Caracas para acompanhar o pleito na Venezuela.
O mistério das atas
O deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB) criticou a manifestação do presidente Lula sobre a eleição na Venezuela. "Lula disse que era uma briga de partidos, que era normal, não via problema, e que precisava ver se tinha as atas das urnas. Se estas atas confirmassem o que ele acredita, a vitória do Nicolás Maduro, a oposição que recorra à Justiça".
'Fraude Colossal'
Na opinião de Osmar Terra, "isso é uma piada. Recorrer à Justiça, na Venezuela? Acho que o Lula estava bem-humorado quando falou isso. Nós estamos diante de uma fraude colossal, Maduro foi pressionado para fazer essa eleição, e quando viu que podia perder feio, ele resolveu roubar a eleição. Desde a cassação dos candidatos, a maneira como ele conduziu, não deixando os fiscais terem acesso aos locais de votação, a censura, tudo que ele fez foi para direcionar", afirmou Terra.
Fraude armada
Na avaliação do deputado, "a pressa em anunciar o resultado sem ter a apuração de cada urna é porque eles estavam com a fraude armada. Olha a lógica, só pode ter o resultado de uma eleição após ter o resultado de cada urna e somar. Como ele anuncia o resultado da eleição sem ter as atas de cada urna? Claro que é um roubo escancarado".
 

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