O governo federal lança o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, criado para o uso de IA nos serviços públicos. É um documento com estratégias e diretrizes que objetiva também estimular o desenvolvimento da tecnologia no País, especialmente com pesquisadores e empresas.
Políticas próprias
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou a importância do plano para a consolidação de políticas próprias do tema no Brasil.
Participação de instituições
O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial foi criado ao longo dos últimos quatro meses, com a participação de mais de 300 profissionais de 117 instituições privadas, públicas e da sociedade civil. O debate foi conduzido pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Arcabouço legal
O lançamento do plano de IA ocorre em meio ao debate no Senado do projeto de lei que prevê a criação de um arcabouço legal para a Inteligência Artificial.
Projeto 'é positivo'
Apesar de algumas discordâncias menores do governo, segundo a ministra Luciana Santos, "esse projeto de lei é positivo".
IA, presente e futuro
"Inteligência Artificial, queiram ou não, é o presente e o futuro. Temos que nos adaptar à nova realidade, que é muito perigosa, principalmente, para deturpar a imagem de pessoas e construir narrativas falsas", sintetizou o deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PL).
Cortes no orçamento
O governo anuncia corte nas diversas áreas, e deixa apreensivos ministros e parlamentares, pois o orçamento da União é engessado, e boa parte do dinheiro previsto é, obrigatoriamente, investido em gastos previamente determinados: saúde, educação, previdência, salários, custeio, itens que não podem ser mexidos. Tem também a parte discricionária, parte dos investimentos. O corte, para desespero dos ministros, tem que ser feito nos investimentos, que somam cerca de R$ 70 bilhões.
Baque no PAC
A maior parte é voltada para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), instrumento forte do governo, coordenada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, área bem próxima do presidente Lula.
Disputa de espaço
Uma situação desconfortável é que os cortes são feitos pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda, e é público que Haddad e Rui Costa alimentam uma disputa de espaço, de como o governo deve conduzir o PAC. O imbróglio ou rixa promete alguns confrontos internos. Por enquanto, o certo é que vai haver cortes nas diversas áreas, e dos R$ 15 bilhões determinados, R$ 8 bilhões serão tirados de obras ligadas ao PAC.