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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 24 de Julho de 2024 às 19:45

Combate à fome avança no Brasil

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

José Cruz/Agência Brasil/JC
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O Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que a insegurança alimentar severa cai 85% no Brasil em 2023. Em números absolutos, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no País no ano passado. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população. Os números são da edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial, divulgado ontem no Rio de Janeiro.
O Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que a insegurança alimentar severa cai 85% no Brasil em 2023. Em números absolutos, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no País no ano passado. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população. Os números são da edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial, divulgado ontem no Rio de Janeiro.
Caminho certo
"Os dados da ONU indicam que estamos no caminho certo. Em apenas um ano de governo, reduzimos a insegurança alimentar severa, tiramos 14,7 milhões de brasileiros e brasileiras dessa condição", afirmou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Sem acesso a alimentos
Pela metodologia da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a insegurança alimentar severa é quando a pessoa está de fato sem acesso a alimentos, e passa um dia inteiro ou mais sem comer, e, se mantida regularmente, leva a prejuízos graves à saúde física e mental.
Insegurança alimentar
O Brasil tinha saído do Mapa da Fome em 2014 e sustentava a posição até 2018. Entre 2019 e até 2022, contudo, vinha em tendência de crescimento da pobreza, extrema pobreza, e crescimento da insegurança alimentar e nutricional. Voltou ao Mapa da Fome no triênio 2019-2021 e se manteve.
Aliança global
O ministro ressaltou a importância do simbolismo do relatório internacional que, pela primeira vez na história, está sendo lançado fora de Roma ou Nova York. "A escolha de lançá-lo no Brasil foi por um motivo claro: hoje estamos dando o pontapé inicial para uma nova Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no Mundo." Segundo Wellington Dias, "o avanço no Brasil mostra que é sim possível reduzir a fome rapidamente quando se tem disposição política, recursos e conhecimento para implementar as políticas públicas que dão resultado. Essa é a proposta da aliança".
Democracia, clima e fome
O deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT) comemora o Brasil estar na presidência do G20. "Que bom que Lula é o presidente do G20, porque Lula está puxando essa pauta, porque é uma pauta que ele coordena no Brasil ao planeta".
Respeito ao meio ambiente
Para o parlamentar gaúcho, "a humanidade tem quatro grandes pautas: a democracia, a preocupação com o clima, a preocupação com a fome e a preocupação com a guerra. Lula luta pela paz para que o povo deixe de ter fome, para que a gente respeite o meio ambiente".
Mostrar 'nossas experiências'
"Nós precisamos continuar levando as nossas experiências, e ajudar os mais pobres, para tirá-los da extrema pobreza. As ações da humanidade para a fome dão dignidade para as pessoas, porque elas saem da situação da fome e da pobreza. Por outro lado, elas estimulam o agricultor a produzir alimentos", argumenta o congressista.
 

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