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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 22 de Julho de 2024 às 19:28

Governo Lula é acusado de ser lento no enfrentamento das enchentes

Pedro Westphalen (PP), é deputado federal gaúcho

Pedro Westphalen (PP), é deputado federal gaúcho

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/JC
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"A crise das enchentes no Rio Grande do Sul marcou o primeiro semestre de 2024 no Senado", afirmou o senador gaúcho Hamilton Mourão (Republicanos), em entrevista ao Repórter Brasília. Disse que "o governo federal foi lento na execução da assistência aos atingidos pelas cheias e que o fez mais por pressão da sociedade dos seus representantes".
"A crise das enchentes no Rio Grande do Sul marcou o primeiro semestre de 2024 no Senado", afirmou o senador gaúcho Hamilton Mourão (Republicanos), em entrevista ao Repórter Brasília. Disse que "o governo federal foi lento na execução da assistência aos atingidos pelas cheias e que o fez mais por pressão da sociedade dos seus representantes".
Marcha da Insensatez
Avaliando as relações entre o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, Mourão afirmou, sem meias palavras, que "é nítido e notório que existe uma invasão de competência por parte do Judiciário, o que vem causando um imenso desconforto". O senador republicano classifica como "uma verdadeira 'Marcha da Insensatez' a forma como a Suprema Corte tem se comportado", citando como destaque "a questão do porte de drogas, marco temporal, e as punições aos envolvidos na baderna de 8 de janeiro".
Alíquota máxima
Para Hamilton Mourão, "a reforma tributária não pode ser o caminho para se aumentar essa conta", referindo-se ao que afirmou o secretário Bernard Appy, de que a alíquota precisa sair do Congresso sem exceder os 26,5%, temendo que a regra aprovada na Câmara apresente risco.
Fatores exógenos
Na opinião de Hamilton Mourão, "se não tivermos líderes capazes de se reinventar, a polarização é um fenômeno mundial que, infelizmente, tende a se manter. No Brasil, esse quadro deverá prevalecer por um bom tempo, uma vez que diversos fatores exógenos influenciam com o avanço da inteligência artificial e o acirramento do radicalismo, sobretudo nas redes sociais". Acentuou que "é preciso estar atento para remar contra a maré da desinformação".
Partidos escolhem seus candidatos
Os partidos e federações começaram a realizar, no final de semana, as convenções internas para a escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores que disputarão as eleições municipais de outubro. O prazo está previsto na Lei das Eleições, e vai até o dia 5 de agosto, prazo legal estipulado para realização das convenções.
PP fortalecido
O deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (PP), acredita que o Partido Progressistas foi fortalecido com as janelas partidárias, e a expectativa é que aumente as prefeituras no interior do Estado. Hoje, o partido comanda 144 prefeituras, e pretende chegar a pelo menos 160, um aumento de 10%, no mínimo.
Na Capital, Melo é o candidato do PP
Em Porto Alegre, o PP vai apoiar o atual prefeito Sebastião Melo, do MDB. O principal problema dos prefeitos, atualmente, são as enchentes. Na realidade atual, em Porto Alegre, dizem: "o Melo é culpado de tudo. Já em Canoas, o (prefeito) Jairo Jorge (PSD) não é, mas o vice do Jairo Jorge vai ser do PT. Em São Leopoldo, (o prefeito) Ary Vanazzi, do PT, está muito bem, não houve nada. Tem uma atuação política em tudo o que está acontecendo aqui".
Polarização nas capitais
Na opinião do deputado Pedro Westphalen, "a polarização entre (Jair) Bolsonaro (PL) e (Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT) acontecerá nos grandes municípios, nos pequenos, nem tanto".
 

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