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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 10 de Julho de 2024 às 17:24

Aprovação de Lula sobe para 54%

Senador Paulo Paim avalia ações do governo Lula e destaca medidas para enfrentar prejuízos das cheias

Senador Paulo Paim avalia ações do governo Lula e destaca medidas para enfrentar prejuízos das cheias

JANE DE ARAÚJO/AGÊNCIA SENADO/JC
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O trabalho que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza é aprovado por 54% dos brasileiros, segundo a pesquisa Quaest, divulgada ontem, subindo quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento. Desaprovam 43%. Não sabem ou não responderam somam 4%. Na última pesquisa, em maio, o índice de aprovação era 50%; 47% desaprovavam, e 2% não sabiam ou não responderam.
O trabalho que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza é aprovado por 54% dos brasileiros, segundo a pesquisa Quaest, divulgada ontem, subindo quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento. Desaprovam 43%. Não sabem ou não responderam somam 4%. Na última pesquisa, em maio, o índice de aprovação era 50%; 47% desaprovavam, e 2% não sabiam ou não responderam.
Avaliação entre evangélicos
Alcançando 54%, a aprovação retorna ao patamar verificado pelo instituto em outubro e dezembro de 2023. O melhor índice que o governo Lula atingiu até agora, segundo a Quaest, foi de 60% de aprovação, em agosto do ano passado. Ao mesmo tempo, a desaprovação recuou quatro pontos. Entre os evangélicos, a avaliação negativa do governo Lula cai para 39%, e a positiva sobe para 26%.
Público jovem
Foram entrevistadas 2 mil pessoas presencialmente, entre os dias 5 e 8 de julho. O público alvo foi de eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Combate à fome e à miséria
No entendimento do senador gaúcho Paulo Paim (PT, foto), "são vários os fatores que levaram o presidente Lula a crescer nas pesquisas". O parlamentar destacou "o fortalecimento dos programas sociais, tanto da área urbana quanto rural, combate à fome e à miséria, redução do desemprego, criação de postos de trabalho com carteira assinada, retorno da política nacional de valorização do salário-mínimo, investimentos na saúde e educação, entre outros".
Compromisso com os pobres
"O governo do presidente Lula tem compromisso com os que mais precisam, pobres e vulneráveis", acentuou o senador gaúcho, afirmando que "o processo é longo e árduo, mas estamos com um horizonte promissor. O apoio para reconstruir o Rio Grande do Sul tem sido fundamental. O País voltou a ter credibilidade internacional e estamos recebendo mais investimentos de fora".
Mulheres e evangélicos
Na opinião do diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, Felipe Nunes, "nos grupos que influenciaram significativamente na melhora da avaliação do trabalho do presidente estão os que têm renda familiar de até 2 salários-mínimos, mas houve melhora na aprovação também entre mulheres e evangélicos".
Melhora na economia
"Embora seja impossível determinar uma única razão para o crescimento na aprovação do governo, a melhora na percepção da economia entre os mais pobres pode ser parte da explicação", diz Felipe Nunes.
Principal problema
O que reforça essa tese, avalia, é o fato de que a economia está perdendo protagonismo como principal problema do País. "De um ano pra cá, caiu de 31% para 21% quem afirma que a economia é o principal problema, enquanto saltou de 10% para 19%, quem acha que é a segurança."
Aumento dos combustíveis
Para o deputado federal gaúcho Maurício Marcon (Podemos), "a desvalorização do real é a principal razão para o aumento dos preços dos combustíveis, mesmo com o valor do petróleo se mantendo estável no mercado internacional".
 

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