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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 03 de Julho de 2024 às 19:00

Marcha dos prefeitos do RS reforça pauta municipalista

Pomepo de Mattos é relator da Comissão de Defesa Contra as Enchentes no Rio Grande do Sul

Pomepo de Mattos é relator da Comissão de Defesa Contra as Enchentes no Rio Grande do Sul

Zeca Ribeiro/Câmara dos deputados/JC
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A Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios do Rio Grande do Sul, promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em parceria com a Federação dos Municípios do RS (Famurs), movimentou o mundo político, em Brasília, esta semana. Deputados estaduais, federais, senadores, lideranças do governo e equipe econômica garantiram o apoio à pauta municipalista, com foco na reconstrução do Rio Grande do Sul.
A Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios do Rio Grande do Sul, promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em parceria com a Federação dos Municípios do RS (Famurs), movimentou o mundo político, em Brasília, esta semana. Deputados estaduais, federais, senadores, lideranças do governo e equipe econômica garantiram o apoio à pauta municipalista, com foco na reconstrução do Rio Grande do Sul.
Leitura da verdade
O deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT, foto), relator da Comissão de Defesa Contra as Enchentes no Rio Grande do Sul, disse ao Repórter Brasília "que a pressão dos prefeitos é legítima". Ele afirmou que "o que é preciso é fazer a leitura da verdade sobre todo esse episódio, porque tem uns que dizem: 'os prefeitos não receberam nada'; o que não é verdade, e outros dizem que 'os prefeitos receberam tudo', o que também não é verdade".
Reclamar do atrasado
O parlamentar apontou que "não são todos os municípios que ainda estão reclamando, mas faltam muitas famílias que estão na lista e não receberam dinheiro, mas grande parte já recebeu. Tem que reconhecer que houve o pagamento, mas reclamar daquilo que está demorando, atrasado, esperando", sugeriu.
Não é dinheiro livre
"Foi pago o FGTS. Se foi recebido, não sei, mas foi pago. Os dois meses de socorro para quem está desempregado, está sendo pago. Os R$100 mil, R$ 200 mil para uns, R$ 300 mil para outros, R$ 500 mil para outros; um socorro para limpeza, os municípios receberam. Tem gente que não pegou porque não era um dinheiro livre, era um dinheiro para comprar mantimento, colchões e limpeza", salientou Pompeo de Mattos.
Gastar como quiser
"O dinheiro da cesta básica tem que ser um dinheiro livre, R$ 200 mil para cada município, isso para todos os 475 municípios. São poucos os que estão fora. Tem que receber esse dinheiro livre, para gastar no que quiser, numa ponte, num bueiro, a prioridade, claro, é comida", enfatizou o deputado.
Importante, mas perigoso
Outro ponto abordado pelo deputado Pompeo de Mattos foi o aluguel social, que é importante, mas é muito perigoso. "A pessoa pega o aluguel social, e quando ela parar de recebê-lo? É difícil depois de dar, tirar o aluguel social é complicado".
Compensação semelhante à pandemia
O parlamentar lembra que, "na pandemia, houve uma compensação. Tinha que ter uma compensação semelhante, inclusive o projeto é meu. Nós temos ali uma boa briga. O projeto está tramitando e está na pauta para votação".
Anistia aos agricultores
Outro projeto citado por Pompeo de Mattos, que é do (deputado federal gaúcho) Luciano Zucco (PL) e meu, os dois estão emendados um no outro, mas foram aprovados juntos, para anistiar os agricultores do custeio deste ano. "O projeto prevê que o pagamento seja suspenso por dois anos. O projeto é bom, foi aprovado, agora depende do Senado, mas isso quem tem que resolver é o governo, que deveria emitir uma medida provisória e fazer um pacote para a agricultura".
 

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