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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 01 de Julho de 2024 às 18:59

Plano Real foi o maior acerto econômico do Brasil

Senador Luis Carlos Heinze destaca os 30 anos do Plano Real

Senador Luis Carlos Heinze destaca os 30 anos do Plano Real

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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"O Real mudou a história do Brasil. Foi o maior acerto econômico dos últimos 30 anos, um grande legado de Itamar Franco e Rubens Ricupero", afirmou o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), ao Repórter Brasília. Na avaliação do parlamentar, "o poder de compra foi alterado e a inflação galopante passou a ser controlada".
"O Real mudou a história do Brasil. Foi o maior acerto econômico dos últimos 30 anos, um grande legado de Itamar Franco e Rubens Ricupero", afirmou o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), ao Repórter Brasília. Na avaliação do parlamentar, "o poder de compra foi alterado e a inflação galopante passou a ser controlada".
Manter o equilíbrio econômico
"Em meio às celebrações, também precisamos acender o alerta para a perigosa desvalorização da nossa moeda", acentua Heinze (foto), acrescentando: "Esperamos que o governo atual respeite essa história e atue para manter o equilíbrio econômico".
Os bastidores do Plano Real
O Plano Real, que há 30 anos, no dia 1º de julho de 1994, veio para derrubar a hiperinflação, é celebrado pelos brasileiros. O cruzeiro real desgastado, dava lugar ao real, que estabilizou a economia após sucessivos planos fracassados.
Sacerdote do Real
O embaixador Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda, que era chamado carinhosamente pelo presidente Itamar Franco de sacerdote do Plano Real, afirmou nesta segunda-feira (1º) que, "antes do lançamento do plano, houve muitos problemas, muitos percalços, com muita gente tentando colocar sua colher torta. Até o último dia havia lá uns abutres que iam ao Palácio para encher a cabeça do presidente".
Sem medo no lançamento
Rubens Ricupero destacou que estava com confiança no lançamento da moeda, não tinha medo, tinha coragem. "Depois fiquei com medo. No primeiro mês, deu uma inflação maior do que a equipe tinha calculado. Eles me disseram que ia dar no máximo 3%, deu 6%; qualquer coisa mais do que o dobro. Aí eu fiquei com medo. Muita gente dizia: 'esse plano já fracassou, como os outros'."
Episódio das parabólicas
O ex-ministro falou também do episódio das parabólicas, resultado de uma transmissão vazada em setembro de 1994, de uma conversa entre Rubens Ricupero e o jornalista Carlos Monforte, da TV Globo, antes de entrar no ar, ao vivo, no Jornal da Globo, quando ele afirmou: "Eu não tenho escrúpulos, o que é bom a gente fatura, o que é ruim, a gente esconde". O fato, de grande repercussão no dia seguinte, culminou com a renúncia do ministro.
'Fiz uma bobagem', disse Ricupero
"Nunca procurei fugir à minha responsabilidade, não é culpa. Culpa, é quando a gente comete um crime, eu não cometi um crime, eu fiz uma bobagem, eu disse uma porção de asneiras, a responsabilidade foi minha."
Uma folha de papel transparente
Com muita clareza, Rubens Ricupero assumiu toda a responsabilidade do episódio das parabólicas. Concluiu dizendo: "Me senti como uma folha de papel transparente, como se eu fosse desaparecer com o desgosto do que eu tinha feito".
Serviços de saúde
Presidida pelo deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (PP), a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços de Saúde, completou um ano de atuação celebrando uma série de avanços. Conforme Westphalen, "a reforma tributária, com o reconhecimento da essencialidade dos serviços de saúde, a Lei das Pesquisas Clínicas e a aprovação do reajuste anual da tabela SUS estão entre as conquistas no Congresso Nacional".
 

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