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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 30 de Maio de 2024 às 18:41

'Não faltará arroz', garante ministro da Agricultura

Carlos Fávaro afirmou que "para acalmar o mercado, estamos abrindo o edital de importação"

Carlos Fávaro afirmou que "para acalmar o mercado, estamos abrindo o edital de importação"

Edgar Lisboa/Especial/JC
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"Não vai faltar arroz", garantiu o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante almoço com líderes empresariais, nesta quarta-feira, em Brasília. Ele afirmou que "não deve faltar arroz nas prateleiras dos supermercados neste ano. Embora as enchentes tenham afetado a produção no Rio Grande do Sul, mais de 80% já estava colhida antes das adversidades climáticas na região", disse o ministro.
"Não vai faltar arroz", garantiu o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante almoço com líderes empresariais, nesta quarta-feira, em Brasília. Ele afirmou que "não deve faltar arroz nas prateleiras dos supermercados neste ano. Embora as enchentes tenham afetado a produção no Rio Grande do Sul, mais de 80% já estava colhida antes das adversidades climáticas na região", disse o ministro.
Produção de arroz
Carlos Fávaro (foto) enfatizou que das 100 milhões de toneladas produzidas do grão no País, 70% são de territórios gaúchos, 15% de Santa Catarina, e o residual é espalhado por outras áreas produtivas. O ministro da Agricultura foi o palestrante do almoço-debate promovido pelo Grupo Lide, presidido pelo empresário e ex-senador Paulo Octávio.
Maldade e fake news
Sobre a preocupação da população brasileira com a possível escassez de arroz, Carlos Fávaro protestou indignado. "As fake news e a especulação levaram a um aumento abusivo nos preços. Diante da especulação, de tanta maldade e fake news de que iria faltar arroz, os preços aumentaram de 30% a 40%. Um absurdo! Então, para acalmar o mercado, estamos abrindo o edital de importação."
Agronegócio em Brasília
Para o presidente do Grupo Lide, Paulo Octávio, "o agronegócio tem se tornado cada vez mais relevante para a economia do Distrito Federal. Temos muito ainda a fazer e a aprender, especialmente no que diz respeito à tecnologia. A tecnologia tem sido essencial para o avanço do agronegócio, e precisamos estar atentos a isso", ressaltou.
Derrotas no Congresso
O governo chega ao feriado de Corpus Christi com uma série de derrotas na votação dos vetos, mostrando a fragilidade diante de um Congresso forte, que dá um recado ao Planalto, de que quem manda é o Parlamento. Deputados e senadores derrubaram o veto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao fim das saídas temporárias de presos. Por outro lado, parlamentares mantêm o veto de Jair Bolsonaro (PL) a projeto que torna crime a disseminação de informação falsa em período eleitoral.
Derrota para a sociedade
Para o deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT), "a derrota do governo nas votações do Congresso, nesta semana, não é uma derrota para o governo, isso é uma derrota para a sociedade e para a democracia".
 

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