Dez propostas e 25 delegados representarão Porto Alegre na Conferência Estadual de Meio Ambiente, prevista para ser realizada até março.
A etapa municipal aconteceu nos dias 23 e 24 na Unisinos. Os temas debatidos nos grupos de trabalho, e que guiaram a definição das propostas da Capital, foram: mitigação, adaptação e preparação para desastres, justiça climática, transformação ecológica e governança e educação ambiental.
As etapas locais e regionais são preparatórias para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que neste ano tem como tema
"Emergência climática: o desafio da transformação ecológica". O encontro nacional está previsto para maio.
Mais de 100 pessoas, a maioria catadoras e catadores de materiais recicláveis na Capital, foram barradas na entrada e não conseguiram participar da atividade de abertura da Conferência Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre no fim da tarde de quinta-feira, dia 23.
De acordo com a prefeitura, havia limitação de espaço na sala onde foi realizado o evento, e os interessados não haviam realizado inscrição prévia - foi autorizada a entrada de quem realizou a inscrição com antecedência. Na sala, no entanto, havia espaço vazio e cadeiras não ocupadas.
Uma carta, endereçada ao prefeito Sebastião Melo (MDB), foi entregue ao secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm, por dois integrantes do movimento que conseguiram participar da conferência.
Nela a categoria demanda que seja realizada uma reunião com a prefeitura, que faz parte do compromisso assumido pelo poder público quando optou por encerrar a mediação conduzida no ano passado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.
Assunto
tratado na coluna Pensar a cidade da semana passada, a análise de especialistas sobre a proposta da prefeitura de Porto Alegre de
conceder a gestão dos resíduos sólidos (o lixo) para a iniciativa privada por meio de uma parceria público-privada (PPP) foi apresentada publicamente na manhã de quinta-feira, dia 23.
A abertura da atividade, realizada no Centro Cultural da Ufrgs, contou com a presença da reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Marcia Barbosa, e do vice-reitor Pedro Costa.
O
documento é crítico a vários pontos da proposta da prefeitura e pede que a
consulta pública seja suspensa para que o projeto seja debatido com mais profundidade. A consulta está aberta até 21 de fevereiro
neste link.