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Bruna Suptitz

Bruna Suptitz

Publicada em 22 de Julho de 2024 às 19:44

Mapeamento vai identificar situação de imóveis atingidos pelas enchentes no RS

 Levantamento apontará danos nas habitações; na foto, casa alagada em Canoas

Levantamento apontará danos nas habitações; na foto, casa alagada em Canoas

Anselmo Cunha/AFP/JC
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Imóveis residenciais atingidos pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul serão cadastrados pelo governo do Estado por meio de uma parceria com o Instituto Cidades Responsivas, núcleo de ensino e pesquisa que produz indicadores de monitoramento do desenvolvimento urbano com sede em Porto Alegre. O objetivo é o levantamento prévio dos danos causados nas habitações, facilitando a operação de reocupação futura.
Imóveis residenciais atingidos pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul serão cadastrados pelo governo do Estado por meio de uma parceria com o Instituto Cidades Responsivas, núcleo de ensino e pesquisa que produz indicadores de monitoramento do desenvolvimento urbano com sede em Porto Alegre. O objetivo é o levantamento prévio dos danos causados nas habitações, facilitando a operação de reocupação futura.
Voluntários técnicos vão registrar, com fotos e relatos, a situação visual dos imóveis, sob coordenação do Instituto e com acompanhamento do Departamento de Planejamento Urbano e Metropolitano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Rio Grande do Sul (Sedur). Este conteúdo conta com informações das assessorias de imprensa das partes envolvidas.
As informações serão coletadas nos municípios em que foi decretada situação de calamidade e com registro de áreas inundadas, e disponibilizadas em mapas dinâmicos e interativos na plataforma Place, que, assim como o Instituto Cidades Responsivas, integra o grupo OSPA. Conforme a Sedur, os dados integrarão estudos estatísticos, o que facilitará o direcionamento e a coordenação de futuras ações governamentais.
Tassiele Francescon, diretora de Planejamento Urbano da Sedur, explica que o trabalho realizado pelos voluntários não substituirá os laudos técnicos que serão produzidos por empresas credenciadas pelo edital 0004/2024, que tem como finalidade a captação de recursos federais. Já o acordo de cooperação, que não envolve repasse de recurso financeiro por parte do Estado, “serve para avaliar e complementar outras ações que a Sedur vem desenvolvendo e direcionar políticas públicas específicas para cada caso”.
Conforme Luciana Fonseca, diretora do Instituto Cidades Responsivas, o propósito é disponibilizar ao Estado “uma base de dados geoespacializados e estatísticos que proporcione maior clareza sobre quais macroáreas devem ser priorizadas pelo no processo de recuperação pós-desastre”.
Os voluntários interessados em participar do cadastramento de imóveis devem realizar inscrição no site sos-rs.responsivecities.com/report-rs. A localização das residências cadastradas será disponibilizada em mapas abertos à consulta pública em app.ospa.place/sos-rs. Na mesma página são disponibilizadas informações sobre imóveis usados à venda em Porto Alegre, imóveis ociosos pertencentes ao Estado e imóveis da União.

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