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Bruna Suptitz

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Publicada em 10 de Janeiro de 2024 às 02:28

Chapa 1 vence eleição para Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre na região central

Felisberto Seabra Luisi, conselheiro reeleito na região 1 do Plano Diretor de Porto Alegre

Felisberto Seabra Luisi, conselheiro reeleito na região 1 do Plano Diretor de Porto Alegre

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Ligada a movimentos sociais e partidos de esquerda, a chapa 1, encabeçada pelo advogado Felisberto Seabra Luisi venceu a eleição para a região 1 do Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre. A votação foi realizada nesta terça-feira, 9 de janeiro.  Também foram eleitos 84 delegados para compor o fórum regional de planejamento da região.
Ligada a movimentos sociais e partidos de esquerda, a chapa 1, encabeçada pelo advogado Felisberto Seabra Luisi venceu a eleição para a região 1 do Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre. A votação foi realizada nesta terça-feira, 9 de janeiro.  Também foram eleitos 84 delegados para compor o fórum regional de planejamento da região.
Foram 941 votos na chapa 1, contra 636 da chapa 2, de Kleber Sobrinho. Essa é a maior votação da história do Plano Diretor da Capital para uma região de planejamento, com 1.577 votos registrados – em 2018 foram 316 votantes na mesma região, que abrange os bairros mais próximos ao Centro. O número também supera a soma dos votos em todas as regiões de planejamento na maioria das eleições anteriores.
"A militância da esquerda demonstrou mais uma vez que a esquerda não está derrotada em Porto Alegre", declarou Felisberto logo após a proclamação do resultado, cerca de 1h20min da madrugada de quarta-feira, 10. Para ele, a grande mobilização de eleitores e a vitória da sua chapa podem demonstrar uma tendência para o cenário das eleições municipais deste ano. “Podemos retomar o desenvolvimento que inclua as pessoas”, completou.
O processo eleitoral desta terça-feira durou sete horas. Prevista para ocorrer entre as 18h às 20h, a votação seguiu até quase 1h da madrugada. A desorganização, especialmente da fila, e o calor demasiado – não havia ar-condicionado nos corredores da Câmara, onde se concentraram as pessoas – geraram queixas do público que participou.
 

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