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Pensar a Cidade

Patrimônio

- Publicada em 18 de Abril de 2023 às 15:32

Vila Flores, de Porto Alegre, recebe prêmio nacional de patrimônio histórico

Programa de educação patrimonial Canteiro Vivo garantiu colocação do Vila Flores no Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Programa de educação patrimonial Canteiro Vivo garantiu colocação do Vila Flores no Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade


Ricardo Ara/Vila Flores/Divulgação JC
O programa de educação patrimonial Canteiro Vivo garantiu ao centro cultural Vila Flores, de Porto Alegre, lugar no pódio do 35º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a premiação reconhece, em nível nacional, ações de excelência para preservação e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro. Uma solenidade online nesta terça-feira, dia 18, oficializou a entrega da premiação aos vencedores da premiação em 2022. As informações são da assessoria de comunicação do Vila Flores e do Iphan.
O programa de educação patrimonial Canteiro Vivo garantiu ao centro cultural Vila Flores, de Porto Alegre, lugar no pódio do 35º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a premiação reconhece, em nível nacional, ações de excelência para preservação e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro. Uma solenidade online nesta terça-feira, dia 18, oficializou a entrega da premiação aos vencedores da premiação em 2022. As informações são da assessoria de comunicação do Vila Flores e do Iphan.
Ao todo são 10 premiados, entre as categorias pessoa física e jurídica, e três menções honrosas. O projeto do Vila Flores, o único representante do Rio Grande do Sul, conquistou a segunda colocação como pessoa jurídica. O programa é desenvolvido em parceria com o Estúdio Sarasá e a ONG Mulher em Construção e promove atividades em diferentes formatos, na busca por pensar a temática de forma crítica e sensível, trabalhando os conceitos de conservação, zeladoria e restauro patrimonial.
São envolvidos diferentes agentes, como organizações do terceiro setor, cooperativas, sociedade civil, empreendimentos sociais e poder público, realizando atividades de valorização da arquitetura e do urbanismo por meio de novas experimentações. A iniciativa teve início com o restauro e readequação do próprio complexo arquitetônico, datado de 1928, e que desde 2013 abriga o centro cultural Vila Flores, seus projetos e seus mais de 30 empreendimentos de economia criativa.
Assim, além das reformas estruturais dos prédios para também possibilitar a visitação do público, o Canteiro Vivo já promoveu uma exposição sobre o 4º Distrito de Porto Alegre - território em que está inserido - dois fóruns nacionais sobre o campo patrimonial, uma roda de memória com um antigo morador do local, quatro produções audiovisuais, duas publicações virtuais e dois livros físicos com intuito de aproximar e educar de forma lúdica sobre a temática, e três oficinas formativas gratuitas voltadas principalmente para mulheres. Todos os conteúdos digitais e os detalhes de cada atividade estão disponíveis no site vilaflores.org/canteiro-vivo.
Pelas ações que realiza, o Vila Flores já recebeu várias outras premiações: em 2016, o projeto de restauro do complexo arquitetônico, desenvolvido pela Goma Oficina, foi selecionado para a mostra “Juntos”, na 15ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza; no ano seguinte, ganhou o prêmio “Obra do Ano” por júri popular, promovido pelo site de arquitetura Archdaily; em 2020, recebeu a premiação LAB POA, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, na categoria "Memória e Patrimônio", pelas atividades de fortalecimento da memória coletiva da cidade; em 2021, foi contemplado com o prêmio CAU/RS, na categoria Iniciativa Privada – Pessoa Jurídica. Recebeu também premiações devido às suas atividades de promoção e democratização da arte e da cultura e devido às suas práticas relacionadas à economia criativa, como o Prêmio Brasil Criativo (2017) e o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2019).